O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, filho do ex-Presidente da República, Jair Bolsonaro, utilizou as redes sociais na última terça-feira para criticar os preços da gasolina no Brasil.
Em sua postagem, o filho de Bolsonaro publicou uma manchete de uma reportagem que denunciava locais onde o litro de gasolina estaria sendo comercializado por preços acima de R$ 10.
Entretanto, logo ficou provado que a informação disseminada por um dos filhos do ex-presidente é falsa e visava enganar seus seguidores, uma vez que o print era de uma reportagem antiga, mas com a data ocultada pelo corte na manchete.
O texto em questão, que foi publicado originalmente pelo portal IG data do mês de março de 2022, durante o boom do preços dos combustíveis ainda durante a administração de Jair Bolsonaro. em março de 2022, ainda durante o governo de Bolsonaro.
Atualmente, o preço médio da gasolina nas bombas dos postos de combustíveis em todo brasil é 37% menor do que o valor utilizado na comercialização do derivado de petróleo na época em que a matéria foi publicada.
Filho de Bolsonaro faz uso de reportagem antiga para causar confusão
Intitulada “Gasolina já bate R$ 10/litro em dois estados brasileiros”, a reportagem replicada no post do vereador carioca foi publicada originalmente no portal iG em 11 de março de 2022. Seu conteúdo abordava o fato que o preço elevado da gasolina após um reajuste da Petrobras, que havia sido anunciado em 10 de março daquele ano.
Assim, naquele período, publicações de consumidores nas redes sociais acabaram viralizando com imagens do preço praticado em postos de combustíveis pelo Brasil. Em cidades do interior do Acre, como Jordão, a 636 km da capital Rio Branco, por exemplo, o litro da gasolina chegou a custar mais de R$ 11,50.
Os dados mais recentes disponibilizados através do site da Petrobras indicam que o preço médio da gasolina comum é de R$ 5,12. O valor corresponde ao período entre 29 de janeiro de 2023 a 04 de fevereiro de 2023 e foi estimado com base em dados da Agência Nacional do Petróleo. Ainda segundo o órgão, o composto aditivado estava sendo revendido, em média, por R$ 5,29.