No início desta semana, a Binance comunicou a suspensão temporária das transações bancárias efetuadas com dólar americano. A medida está valendo a partir de hoje, 8, de acordo com o que foi postado na conta do twitter da Binance.
Esta decisão não irá afetar nenhuma outra maneira de pagamento para operações de compra e venda de criptomoedas. Neste comunicado, a Binance não entrou em detalhes sobre o que motivou a decisão e nem qual será o prazo. “Estamos trabalhando duro para reiniciar o serviço o mais rápido possível”, disse a corretora.
A Binance explicou que uma pequena parcela dos usuários será afetada pela suspensão das negociações em dólar e ressaltou que esta decisão não irá se refletir nos clientes da Binance.US, entidade legal a parte que funciona de acordo com a regulação do Financial Crimes Enforcement Network (FinCEN), órgão de combate de crimes financeiros dos EUA.
Através do Twitter, Changpeng Zhao, CEO da Binance, afirmou que as transferências em dólares são feitas por somente 0,01% dos clientes ativos mensais da exchange. Mas, ele admitiu que a medida é uma experiência ruim para os clientes e deve ser resolvida de forma rápida.
“No entanto, reconhecemos que essa ainda é uma experiência ruim para o usuário e a equipe está trabalhando para resolver esse problema rapidamente”, disse.
O CEO sinalizou que esta decisão pode ter sido tomada em decorrência de desafios bancários da corretora. “Enquanto alguns bancos retiram o suporte para cripto, outros bancos estão entrando. Alguns contratempos eram esperados com os incidentes do ano passado”, afirmou.
Logo depois do anúncio, foi detectado um aumento considerável nas saídas das carteiras cripto da corretora. A saída líquida de dólares da Binance foi de mais de US$ 172 milhões na segunda, 6, de acordo com dados da DefiLlama. Isso responde por uma pequena quantia uma vez que a empresa de Changpeng Zhao possui US$ 42,2 bilhões em criptoativos.
A Binance é uma corretora de criptomoedas, sendo a plataforma com maior volume mundial diário de negociação de criptomoedas desde 2017.