Jovens aplicam golpe do Pix para comprar bichos de pelúcia. Entenda o caso

Na última segunda, 30, na cidade de Patrocínio, no Alto de Paranaíba, foram presos um adolescente de 14 anos e um jovem de 20 em decorrência do golpe do falso PIX. O golpe foi aplicado por eles para a compra de bichos de pelúcia e açaí.

O crime, segundo a Polícia Militar, foi descoberto após a dona de um estabelecimento comercial que vende sorvetes e açaí cair no golpe. De acordo com o relato da vítima, ela recebeu um pedido pelo WhatsApp de um suposto cliente que solicitou que ela mandasse sua chave PIX. Após isso, o criminoso teria feito a suposta transação bancária.

O golpista enviou um comprovante falso de pagamento do PIX. A vítima só se deu conta do golpe quando mandou os pedidos para entrega. Porém, os militares foram acionados e foram até os suspeitos que tentaram dispensar os produtos obtidos através do golpe e escapar. Fora os pedidos de açaí, os suspeitos foram encontrados com vários cartões de banco, plano de saúde, cartão estudantil e crachás. Tudo em nome de outras pessoas.

Uma outra vítima acabou aparecendo durante a detenção dos suspeitos e relevou que é vendedora ambulante e que o adolescente tinha comprado com ela cinco cobertores, um chapéu de palha e um bicho de pelúcia. Ela também foi vítima do falso PIX. Todos os produtos foram achados na casa do adolescente e apreendidos. Os dois suspeitos foram detidos também.

Golpes mais comuns aplicados via PIX

Golpe do falso link

Utilizar links para roubar dados de usuários se tornou uma prática comum nos últimos anos. Esta é uma forma rápida e fácil de obter dados pessoais das pessoas e está sendo usado no PIX.

Para se proteger deste tipo de ação, sempre desconfie de links que envolvem o PIX. Você deve cadastrar sua chave PIX apenas na plataforma oficial de seu banco. Sendo assim, qualquer outra opção deve ser recebida com desconfiança.

Falha no PIX

Através de mensagens, os golpistas falam sobre uma suposta falha no sistema do PIX que pode fazer a vítima ganhar dinheiro. Para conseguir este dinheiro, a vítima é orientada a fazer uma transferência para uma chave informada por eles para receber o valor em dobro. Obviamente isto não existe.

PIX via WhatsApp

Este golpe envolve clonagem do seu WhatsApp e funciona assim: o golpista manda uma mensagem para a vítima se passando por um representante de algum lugar onde a pessoa tem cadastro. Depois de estabelecer contato, o golpista solicita um código de segurança que foi enviado via SMS, para supostamente confirmar dados cadastrais.

Para evitar esse tipo de golpe, o usuário deve ativar no próprio WhatsApp, a opção de “Verificação em duas etapas”, que pode ser encontrada nas configurações e ajustes.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.