Adeus cartão de crédito? Nova função do pix deve revolucionar o mercado financeiro

No início desta semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad disse que a função crédito do PIX deverá ser lançada ainda este ano pelo Banco Central. “Quem sabe até o meio do ano”, disse ele.

A fala de Haddad foi dada na sede da Fiesp, em São Paulo, para uma plateia de empresários após uma reunião do ministro com o presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto. “Em meados do ano, o Pix vai ser usado para créditos, isso está na agenda do BC, e vai ser lançado quem sabe até o meio do ano”, disse ele.

Haddad, ao falar sobre o encontro com Roberto Campos Neto, disse que foi instado pelo presidente do BC a destravar pautas que, na visão dele, estavam paradas por motivos burocráticos no Executivo ao longo da gestão anterior, comandada por Jair Bolsonaro.

“Recebi uma notícia dele hoje que várias iniciativas ficaram pelo caminho por questões formais Às vezes um técnico deu um parecer desfavorável na forma. (…) Ele estava cobrando diligência. Me comprometi com ele que em 15 dias vamos ter todas essas medidas na mão e encaminharemos ao Congresso depois de uma avaliação interna do Ministério da Fazenda. São medidas que vão melhorar o ambiente de negócios do Brasil” disse Haddad, sem esmiuçar quais iniciativas estava se referindo.

Gabriel Galípolo, secretário-executivo do Ministério da Fazenda foi designado para levantar tudo que ficou engavetado para que tudo seja remetido para a Casa Civil e para o Congresso Nacional ate o mês de março.

“Vamos abraçar a agenda de crédito. Houve avanços que precisam ser mencionados no sentido de aumentar a concorrência bancária, isso tem surtido efeito”, dissea Haddad, também sem detalhar de que medidas estava falando.

O funcionamento do PIX Garantido acontece assim:

  • Quem quiser efetuar um pagamento poderá fazer um agendamento na modalidade PIX Garantido, através de seu aplicativo bancário.
  • O banco faz uma análise para conferir se o usuário tem limite de crédito suficiente para efetuar a compra e faz a confirmação.
  • Quando a data de pagamento chegar, o banco, que opera como essa instituição intermediadora, debitará  o saldo.
  • Se o usuário não tiver saldo, ele automaticamente passa a incorrer em juros até que zere o débito.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.