PIX se firma como meio de pagamento e movimenta quantia trilionária em 2022

O PIX se mostrou um dos maiores acertos da história do Banco Central. A ferramenta de pagamentos lançada em 2020 já está entre os principais meios de pagamento do país e movimentou uma quinta trilionária no último ano. Segundo dados da entidade, o volume financeiro de transações via PIX atingiu R$ 10,9 trilhões em 2022. Este valor responde por quase o dobro do registrado em 2021, de R$ 5,2 trilhões.

Os dados revelam ainda que apenas em dezembro do ano passado, o PIX movimentou R$ 1,221 trilhão. Entre os meses de setembro, outubro e novembro, o volume de transações também ultrapassou a marca mensal de R$ 1 trilhão, atingindo R$ 1,021 trilhão, R$ 1,049 trilhão e R$ 1,078 trilhão, respectivamente.

A quantidade de transações através do PIX atingiu o montante de R$24,13 bilhões no ano passado, com 2,9 bilhões sendo feitas somente em dezembro, o mês que registrou o maior número de transações da história do sistema de pagamento desde o lançamento.

Atualmente, o Pix conta com 793 instituições participantes do sistema e mais de 141 milhões de usuários cadastrados. A quantidade de chaves registradas, incluindo CNPJ, email, CPF, celular e sequências aleatórias, já passa dos 550 milhões, uma vez que cada pessoa ou empresa pode cadastrar mais de uma opção.

De acordo com o BC, no segundo trimestre do ano passado, foram efetuadas cerca de 5,4 bilhões de transações com o PIX, ante cerca de 4 bilhões de pagamentos com cartões de crédito e 3,8 bilhões com cartões de débito.

O Banco Central informou também que o PIX foi o grande responsável por um aumento anual de 40% na quantidade de transações realizadas em 2021. Aparelhos celulares se tornaram o principal instrumento para compras, sendo responsável por 60% de todos os pagamentos efetuados no ano passado.

“O crescimento da quantidade total de transações (excluídas aquelas em espécie) observado em 2021, em comparação ao ano anterior, se deu, principalmente, pela adoção acelerada do uso do Pix pela sociedade, como nova alternativa para efetuar seus pagamentos. E, também, pela expansão do mercado de cartões, que manteve crescimento nas modalidades de crédito (34%), débito (18%), e pré-pago (213%)”, disse o Banco Central através de nota ao UOL.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.