Mesmo registrando queda na última sexta, 27, o bitcoin ainda está tendo em 2022 seu melhor início de ano desde 2013, quanto teve valorização de 51% em janeiro. Neste ano, a criptomoeda mais conhecida do mundo avançou cerca de 40%. De acordo com analistas, o que vem ajudando a moeda é o cenário macroeconômico e a queda do dólar no mercado mundial.
No último dia da semana passada, às 18h15 (horário de Brasília), o bitcoin (BTC) era negociado, de acordo com o CoinDesk, a US$ 23.152, uma variação positiva de 0,63%, nas últimas 24 horas. Já a mínima do período foi de US$ 22.558 e a máxima de US$ 23.500.
Neste mesmo horário, o ethereum (ETH), segunda cripto mais negociada mundialmente, estava avaliada em US$ 1.601, passando por uma rápida alta de 0,38% nas últimas 24 horas, com máxima de US$ 1.621.
No mercado interno, também as 18h15, o bitcoin era cotado a R$ 119.364, uma variação positiva de 1,73%, nas últimas 24 horas, de acordo com o Cointrader Monitor.
O diretor da área de Pesquisa do Mercado Bitcoin, André Franco, sinalizou ao Valor Investe que o bitcoin e ethereum entraram em seu sétimo dia seguido de baixa volatilidade. O bitcoin permaneceu próximo dos US$ 23 mil e o ethereum nos US$ 1.600, num movimento parecido de manutenção de preço.
“O mais provável que aconteça daqui em diante é um estouro dessa volatilidade. O contexto é muito positivo para os preços continuarem subindo, mas não dá para descartar uma possibilidade de queda, já que, dado toda essa subida recente, seria até saudável que isso acontecesse”, disse André ao Valor Investe.
Ainda na sexta, as bolsas fecharam o dia em em alta. O S&P 500 e o Nasdaq, índices em que as criptos estão correlacionadas, subiram de forma respectiva 0,25% e 0,95%. Considerando a semana, o S&P 500 subiu 2,47% e o Nasdaq avançou 4,32%.
A primeira reunião de 2022 do comitê de política monetária do Federal Reserve (o banco central dos EUA) está sendo aguardada pelo mercado de ativos de risco, como de criptos e de ações. As reuniões acontecem amanhã e quarta. A decisão por uma aumento de 0,25 ou 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros será um catalisador das alocações de recursos dos investidores.
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