Um dos influentes cantores dos anos 2000, o canadense Justin Bieber decidiu vender os direitos de suas músicas para a empresa Hipgnosis Songs Capital por US$ 200 milhões, o equivalente a R$ 1 bilhão. Assim, a companhia britânica agora é dona de todo o repertório do pop star, incluindo seus maiores sucessos, como Baby e Sorry.
Com a decisão, Justin Bieber agora faz parte do grupo crescente do número de artistas que venderam os seus catálogos para empresas, muito embora a tendência seja mais comum entre músicos mais velhos.
Por exemplo, lendas da música mundial como Bob Dylan e Bruce Springsteen venderam seus catálogos para a gravadora Sony Music nos últimos dois anos. Springsteen, inclusive, teria recebido mais de US$ 500 milhões (aproximadamente R$ 2,55 bilhões) com a venda de toda a sua discografia.
Dessa forma, todas as vezes que uma das canções do ídolo canadense for ouvida em streaming ou usada no rádio, televisão ou no cinema, a Hillsong é quem receberá os royalties.
Embora os termos do acordo não tenham sido divulgados pela Hipgnosis e nem pelo staff do artista, segundo a agência de notícias France Press (AFP), o valor pago a Bieber pela empresa giraria em torno de US$ 200 milhões (cerca de R$ 1,02 bilhão na cotação atual).
Justin Bieber pode lançar tendência entre artistas mais jovens?
Um ponto que vem sendo levantado na imprensa britânica após a negociação é a possibilidade de Justin Bieber influenciar outros jovens artistas emergentes na música mundial com o seu “plano de aposentadoria”.
No caso de Bieber, ele tinha duas opções: continuar sendo pago toda vez que um de seus sucessos fosse tocado ou vender os direitos de uma só vez por uma quantia astronômica. O canadense optou pela segunda escolha.
Dessa forma, o artista ganha a possibilidade de investir seu dinheiro da forma como acha mais adequada e elimina possíveis riscos futuros da sua carreira como pop star.
Dono da Hipgnosis, o empresário Merck Mercuriadis afirma que sucessos musicais podem ser “mais valiosos do que ouro ou petróleo”. Dessa forma, ele considerou a música produzida por Justin Bieber como “a trilha sonora definitiva da revolução do streaming”. Ao todo, 13 faixas do canadense acumulam mais de 1 bilhão de streams em plataformas como YouTube e Spotify.
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