Se você seguir estes passos, você sairá das dívidas e começara a investir em 2023

Início de ano é uma época em que muitos brasileiros prepararam suas metas para o novo ciclo que começa, como viajar, realizar um sonho, pagar as dívidas, entre outros. Muitos também desejam começar a cuidar das finanças e ter essa meta é bem importante neste período já que começam a chegar algumas contas como IPVA, IPTU e material escolar.

Porém, antes de pensar em como começar a investir, é importante se organizar financeiramente, como aponta a educadora financeira do iDinheiro, especialista em Finanças Pessoais e Investimentos e líder de conteúdo, Melissa Nunes.

“Vale a pena aproveitar a motivação da renovação do ciclo para rever as finanças, fazer orçamentos e iniciar um controle, seja por planilha, aplicativo ou até em um caderno”.

Como organizar as finanças nesse início de ano

Melissa explica que a organização financeira deve ser feita com o objetivo de mapear os gastos dos meses seguintes e preparar uma reserva para essas contas futuras.

Ela também alerta para a importância de pagar as contas em dia, se possível. Já no caso de quem começou 2023 endividado, é importante utilizar esse mapeamento para planejar o pagamento do que ficou em atraso, através de feirões de renegociação e oportunidades de renda extra, por exemplo.

Como começar a investir em 2023

Depois dessa organização financeira em relação aos gastos futuros, a especialista aponta que, para quem quer começar a investir em 2023, uma boa dica é tentar o Desafio das 52 semanas.

“O Desafio das 52 semanas é muito simples e ajuda a criar o hábito de poupar. Isso é especialmente importante para aqueles que ainda não têm uma reserva de emergência, por exemplo, pois previne que novas dívidas se formem e traz muito mais tranquilidade para o ano inteiro”, acrescenta.

Melhores opções para começar a investir

De acordo com Melissa, com o cenário de turbulência política de início de ano, alguns investimentos podem ser mais vantajosos do que outros.

“Hoje, o mercado financeiro precifica uma taxa de juros futura (Selic/CDI) mais alta do que nos últimos meses, e, por isso, a renda fixa tende a continuar rendendo bem”, explica.

Nesse sentido, a renda fixa é a melhor opção para quem tem objetivos de curto e médio prazos. Além disso, a renda fixa também é ideal para os iniciantes, que costumam ter perfil mais conservador e pouca tolerância à perda.

Bolsa de valores

Já no caso de quem pretende investir na bolsa de valores, a especialista alerta que é importante desenvolver resiliência, tendo em vista que o cenário de juros altos dificultam o crescimento das empresas.

Melissa Nunes é Especialista em Investimentos ANBIMA (CEA) e Analista CNPI-T 2854, Certificado Nacional do Profissional de Investimentos. 

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.