Saiba quais são as famílias do Bolsa Família que receberão um valor EXTRA de R$ 150

Um grupo seleto de famílias beneficiárias do futuro Bolsa Família terão a chance de receber um valor extra de R$ 150. O bônus já foi confirmado pelo governo Lula, que se empenha para oficializar o retorno do programa.

Saiba quais são as famílias do Bolsa Família que receberão um valor EXTRA de R$ 150
Saiba quais são as famílias do Bolsa Família que receberão um valor EXTRA de R$ 150. (Imagem: Marcos Rocha/ FDR)

O extra de R$ 150 para segurados do Bolsa Família será direcionado, exclusivamente, a famílias que possuem em sua composição, crianças de até seis anos de idade. O bônus se limita a dois jovens por família, possibilitando o recebimento de um recurso mensal de até R$ 900

Mas o acesso a esse extra de R$ 150 não será tão simples assim. As famílias beneficiárias do Bolsa Família precisam se atentar ao cumprimento de regras específicas que envolvem essas crianças. Por exemplo, será necessário ter boa frequência escolar, além de manter o cartão de vacinação sempre atualizado

Essas regras, na verdade, serão revividas da antiga versão do Bolsa Família. Após 18 anos em vigor, elas foram dizimadas durante a gestão do ex-presidente, Jair Bolsonaro, ao acabar com o programa para dar lugar ao Auxílio Brasil

O governo prevê o início do pagamento do extra de R$ 150 a partir do mês de março, junto à parcela fixa de R$ 600. Contudo, contrariando as expectativas, foi informado que não haverão depósitos retroativos. O benefício passa a ser contabilizado a partir da data da primeira concessão. 

Como garantir o bônus de R$ 150 no Bolsa Família?

O CadÚnico será a porta de entrada para a nova versão do programa social. Logo, o cidadão de baixa renda que tiver o interesse em receber o bônus de R$ 150 no Bolsa Família deve tomar uma dessas duas atitudes:

  1. Procurar uma unidade do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) e se inscrever no CadÚnico –  cidadãos que ainda não fazem parte do sistema; ou 
  2. Procurar uma unidade do CRAS para realizar a atualização cadastral – cidadãos que já fazem parte do CadÚnio. 

A família que deseja se inscrever no CadÚnico deve apresentar uma renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa, ou seja, R$ 606,00 ou três salários mínimos como renda familiar, R$ 3.636,00

Se o grupo familiar se enquadrar nas condições solicitadas, basta procurar o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) mais próximo, situado no município em que reside. Vale ressaltar que é bastante comum ter mais de uma unidade espalhada pela cidade, com o objetivo de atender melhor cada região. 

Para se inscrever no CadÚnico é preciso:

  • Ter uma pessoa responsável pela família para responder às perguntas do cadastro. Essa pessoa deve fazer parte da família, morar na mesma casa e ter pelo menos 16 anos.
  • Para o responsável pela família, de preferência uma mulher, é necessário o CPF ou Título de Eleitor.
  • Exceção: no caso de responsável por famílias indígenas e quilombolas, pode ser apresentado qualquer um dos documentos abaixo. Não precisa ser o CPF ou o Título de Eleitor.

Além do mais, é essencial apresentar pelo menos um dos documentos a seguir de todos os membros da família: 

  1. Certidão de Nascimento;
  2. Certidão de Casamento;
  3. CPF;
  4. Carteira de Identidade (RG);
  5. Certidão Administrativa de Nascimento do Indígena (RANI);
  6. Carteira de Trabalho;
  7. Título de Eleitor;
  8. Comprovante de residência atual.

Lembrando que, estes são os dados que passarão pela análise do pente-fino. A atualização cadastral é obrigatória a cada dois anos ou sempre que houver alterações na estrutura familiar, como:

  • Endereço;
  • Telefone;
  • Renda;
  • Morte;
  • Nascimento.

Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.