Janeiro é sinônimo de dívidas para muita gente. Siga estas dicas para evitá-las

Chegou a hora de enfrentar o mês de janeiro, período temido por muitos brasileiros. Afinal de contas, é quando as pessoas precisam encarar diversas dívidas adquiridas em dezembro., além do aparecimentos de gastos como IPTU, IPVA e matrícula escolar. Mas, é possível sobreviver neste mês de forma tranquila sem se preocupar com as finanças?

Para Filipe Martins, Professor do curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário Cesuca, é completamente normal que haja mais gastos em janeiro, devido aos presentes ou preparativos para as festas de fim de ano, quando os consumidores são bombardeados para consumir.

Planejamento para evitar ou pagar dívidas

A dica é se planejar sempre que possível. Para Martins, o consumidor deve destinar parte da renda mensal para as despesas de começo de ano, para evitar endividamentos. “Tente criar um valor mínimo de reserva e aos poucos ir aumentando. Ao final do ano, você verá que terá um valor de reserva para ajudar a diluir o valor das dívidas de início de ano”, comenta.

Os gastos que geralmente ocorrem nesse período não são emergenciais, ou seja, acontecem de forma frequente em todo início do ano. Por exemplo, o IPVA e o IPTU: se analisados integralmente, verá que têm um valor relevante a ser desembolsado.

“Já no caso de dividir esse valor em 12 vezes, isto é, cada mês guardar um pouco da renda do mês para pagá-lo, assim como outros gastos, evita-se um desembolso integral da renda mensal de uma vez”, aconselha.

Em geral, janeiro também é tido como um bom momento para negociar dívidas, mas o professor discorda. “Muitos bancos e administradoras de cartões oferecem renegociações de dívidas em qualquer período do ano. Mas se for para determinar um período bom para renegociação são os períodos em que se recebem as parcelas do 13º salário, pois por não comprometer a renda mensal, esses valores poderiam ser usados para dar uma entrada no valor da renegociação, e assim, diminuindo as parcelas”.

Por fim, Martins comenta que muitos dos gastos não são imprevisíveis, pelo contrário, são compras que ocorrem com frequência, sejam mensais ou esporádicas. “O importante é se planejar e sempre que possível reservar parte da renda mensal para tais gastos. Ainda, IPTU e IPVA podem ser parcelados e é importante observar se vale a pena fazer esse parcelamento; mas vai depender da sua necessidade, se quiser pagar um valor total reduzido, então sua opção deve ser pelo pagamento à vista, ou uma parcela mais baixa”, pontua.

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Victor BarbozaVictor Barboza
Meu nome é Victor Lavagnini Barboza, sou especialista em finanças e editor-chefe do FDR, responsável pelas áreas de finanças, investimentos, carreiras e negócios. Sou graduado em Gestão Financeira pela Estácio e possuo especializações em Gestão de Negócios pela USP/ESALQ, Investimentos pela UNIBTA e Ciências Comportamentais pela Unisinos. Atuo no mundo financeiro desde 2012, com passagens em empresas como Motriz, Tendere, Strategy Manager e Campinas Tech. Também possuo trabalho acadêmicos nas áreas de gestão e finanças pela Unicamp e pela USP. Ministro aulas, cursos e palestras e já produzi conteúdos para diversos canais, nas temáticas de finanças pessoais, investimentos, educação financeira, fintechs, negócios, empreendedorismo, psicologia econômica e franquias. Sou fundador da GFCriativa e co-fundador da Fincatch.