De acordo com uma pesquisa realizada pelo Airbnb recentemente, mais da metade (58%) dos anfritriões da plataforma no país utilizam a renda extra que conseguem com os aluguéis de imóveis para adquirir diversos produtos, entre eles alimentos. Já um em cada dez entrevistados na pesquisa usam a graninha extra das locações pelo Airbnb para arcar com parcelas de empréstimos imobiliários e evitar despejo.
Alugar um imóvel por temporada é um costume antigo e bastante comum no Brasil. Quando o serviço de aluguel começou a ser disponibilizado através de aplicativos como o próprio Airbnb, uma parcela maior da população começou a conquistar uma renda extra. Contanto com autonomia para determinar preços, gerenciar as temporadas de alta e baixa e a aplicação de descontos possibilitam que anfitriões determinem a melhor estratégia para o seu perfil.
Diante da crescente crise que vem sendo estimulada pelo encarecimento do custo de vida, um grande número de pessoas passaram a considerar se tornarem anfitriãs no Airbnb pela primeira vez. Cerca de 60 milhões de pessoas, desde o começo da pandemia do coronavírus, acessaram a página de anfitriões do Airbnb pela primeira vez, cerca de 40% deles no último ano. A empresa também observa um crescimento importante de novos anfitriões.
O sócio da Trader Brasil Investimentos, Flávio Lemos, orienta que para aumentar a quantidade de clientes é ideal cuidar da manutenção do imóvel, assim como deixar bem claro quais são as regras de permanência. “Além de cuidar bem do seu imóvel, é importante ter uma relação amistosa com os hóspedes. Boas avaliações na plataforma são importantes para futuras locações”, ressaltou Lemos ao Jota.
Grandes eventos trazem mais oportunidades
Em períodos de grandes eventos a demanda cresce e contribui para o aumento de turistas nas cidades. Esta grande movimentação ajuda o anfitrião atual a ter reservas para a sua residência, além de oferecer uma oportunidade para donos de imóveis obterem renda extra.
“No Airbnb, os proprietários podem definir sua própria estratégia de preços de acordo com a demanda”, destacou o advogado Marcos Poliszezuk, sócio-fundador do Poliszezuk Advogados ao Jota.
No brasil, pessoas entre 40 e 49 anos foram as que mais alugaram seus espaços no Airbnb, um aumento de 92% em comparação com o primeiro trimestre de 2021 e os primeiros 3 meses deste ano.
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