Durante um longo tempo, Fernando Haddad foi apelidado de “O mais tucano dos petistas”, ao passo que sua atuação dentro do Partido dos Trabalhadores se destacava. Haddad é advogado, professor de ciência política, mestre em Economia e doutor em Filosofia. Conheça mais sobre sua trajetória.
Paulistano, Haddad nasceu no mesmo dia em que a cidade faz aniversário, em 25 de janeiro de 1963. Ele é filho de Khalil Haddad e Norma Thereza Goussain Haddad. Seu pai emigrou do Líbano no ano de 1947 e se estabeleceu no novo país como comerciante atacadista do setor têxtil.
Quando completou 18 anos, entrou na faculdade de Direito do Largo São Francisco, na Universidade de São Paulo (USP). No ano de 1988, já com 25 anos, se uniu com a dentista paulistana Ana Estela Haddad e teve dois filhos Frederico e Ana Carolina.
Haddad e a vida pública
Fernando Haddad iniciou sua carreira política em uma época histórica e emblemática do PT. Nas eleições municipais de 2000, o Partido dos Trabalhadores conseguiu voltar ao poder na cidade de São Paulo. Ele então foi convidado para a assumir a chefia de gabinete da Secretaria de Finanças e Desenvolvimento Econômico, que estava sendo comandada por João Sayad. Ele permaneceu no cargo entre 2001 e 2003 e até ocupou de maneira interina a função de secretário em algumas ocasiões.
Já em junho de 2003, no começo do primeiro mandato de Lula (2003-2006), Fernando Haddad foi nomeado assessor especial do Ministério do Orçamento, Planejamento e Gestão, que até então dirigido por Guido Mantega.
Mais pra frente em 2005, quando Haddad assumiu o MEC (Ministério da Educação) é que sua proximidade com o presidente Lula se intensificou. Ele permaneceu neste cargo até o início do primeiro governo de Dilma Rouseff.
Prefeito de São Paulo
Entre 2012 e 2016, esteve em seu único mandato como prefeito de São Paulo, onde deu prioridade para a mobilidade urbana. Ele havia deixado claro que sua preferência seria ao transporte público e coletivo em detrimento do transporte individual motorizado, escolha que ocasionou uma rápida perda de popularidade.
Nas últimas eleições, tentou se eleger governador do Estado de São Paulo, mas acabou perdendo no segundo turno para Tarcisio de Freitas.
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