IPTU 2023: Campinas amplia isenção do imposto para este grupo

A Prefeitura de Campinas (SP) ampliou a isenção no pagamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU 2023) para imóveis populares que possuem até 58m² de construção. De acordo com a administração municipal, a medida deve beneficiar cerca de 7 mil contribuintes.

IPTU 2023: Campinas amplia isenção do imposto para este grupo (Imagem: FDR)

A nova lei do IPTU 2023 foi publicada no Diário Oficial da cidade e também irá alterar a forma de solicitação do valor venal dos imóveis, que é uma estimativa de preço de mercado feita pelo poder público e influencia diretamente no pedido de isenção. 

A prefeitura de Campinas ainda salienta que o benefício vale a partir do imposto de 2023, mas que o pagamento referente aos dois últimos anos será cancelado para os imóveis que se enquadrarem. Entretanto, o órgão ainda não se posicionou sobre a devolução dos recursos dos contribuintes. 

“Além de terem direito à isenção do imposto, os lançamentos retroativos efetuados em 2021 e 2022 serão cancelados. O benefício é apenas para o IPTU; os contribuintes continuarão recebendo o carnê de taxa do lixo”, explicou a autoridade municipal.

Regras para ter isenção do IPTU em Campinas

Para obter a isenção no IPTU 2023 Campinas, os moradores não precisarão entrar em contato com a Prefeitura. Entretanto, precisam atender alguns quesitos e comprovar as condições exigidas. 

Confira as exigências da Prefeitura de Campinas: 

Além disso, o fisco municipal aponta que os lançamentos das isenções serão feitos de maneira automática, considerando as informações dos imóveis que já constam na prefeitura e são usadas na elaboração dos carnês do IPTU.

Por isso, não será necessário procurar a Prefeitura presencialmente. Mas, se o cadastro do imóvel estiver desatualizado, o morador pode ficar sem o benefício.

Atualização do valor venal

Um dos fatores que os contribuintes podem pedir revisão junto à administração municipal é sobre o critério do valor venal do imóvel. Os moradores podem procurar um profissional habilitado para emitir um laudo, por exemplo um arquiteto.

Em seguida, o laudo, apresentado no momento em que o pedido da isenção for protocolado, será submetido à análise da área responsável na prefeitura, que emitirá parecer sobre o valor de mercado do imóvel e uma eventual correção.

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