A Black Friday é uma data muito aguardada tanto por consumidores quanto comerciantes. No entanto, em meio à grande movimentação financeira, há golpistas que usam o evento para tentar enganar os interessados em conseguir promoções.
Neste ano, a Black Friday será realizada no dia 25 de novembro, na última sexta-feira do mês. Segundo pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), 82% dos entrevistados planejam gastar mais do que na edição passada.
Os truques mais usados por golpistas na Black Friday
Diante da grande intenção de compra para a Black Friday, golpistas usam estratégias distintas para enganar os consumidores.
Conforme especialistas em segurança cibernética e órgãos de proteção ao consumidor apurados pelo UOL, a estratégia mais usada pelos golpistas é a engenharia social. Essa técnica visa manipular a pessoa para descobrir dados pessoais.
O diretor de pesquisa e análise da Kaspersky para a América Latina, Fabio Assolini, informa que, na engenharia social, os criminosos usam recursos como redes sociais, e-mail ou aplicativos de mensagens instantâneas.
Como forma de evitar ser enganado, é importante entender porque a engenharia social é tão eficiente:
Senso de urgência:
Essa técnica aproveita a ansiedade dos consumidores, além do impulso pela compra.
Entre os recursos, os mais utilizados são as páginas ou recursos que não permitem a pesquisa pelo cliente, expressões como “últimas peças do estoque”, e relógio ou cronômetro na tela com o tempo restante de promoção.
Para não ser enganado é importante constatar a idoneidade da companhia que oferece a promoção em eventos, como a Black Friday, sendo a advogada especialista em direito do consumidor, Bianca Caetano.
Preços muito baixos:
descontos muito abaixo da realidade também visam atingir o emocional dos consumidores durante a Black Friday. Caso isso aconteça, a recomendação é desconfiar.
Anúncios e sites falsos:
Os links falsos podem ser enviados por golpistas via SMS ou aplicativos de comunicação instantânea, posts patrocinados falsos ou perfis falsos em redes sociais, sites falsos em motores de busca — que imitam páginas de grandes empresas, além de anúncios falsos direcionados por e-mail.
Ao realizar cadastro em alguma página clonada ou adulterada, os dados são roubados e usados indevidamente.
Forçar transações fora de alguma plataforma segura:
Normalmente, o golpista disponibiliza um suposto item bastante barato, mas a compra precisaria ser realizada fora do ambiente seguro. Como modo de convencer, é oferecido um desconto ainda superior.
Limitar as condições de pagamento:
Quando algum varejo digital exige que o pagamento seja realizado somente transferência, Pix ou boleto bancário, há grande possibilidade de se tratar de golpe.
Frete pago separadamente:
Os consumidores também devem desconfiar se alguns golpistas geram a transação do item no cartão de crédito, e outra transação é feita para a entrega. Geralmente, o comércio tradicional cobra o frete ao finalizar a compra.
Confira a calculadora de compra a prazo vs. compra à vista do FDR: