Fundos imobiliários: ESTAS estratégias bateram 10 vezes seguidas o índice de desempenho

Em agosto, os fundos imobiliários (FIIs) tiveram o seu melhor resultado do ano e no mês passado, a carteira recomendada do TC, plataforma que liga a comunidade brasileira de investidores, conquistou novamente a melhor performance do ano entre seus concorrentes.

A carteira de fundos da companhia, hoje com 11 ativos, teve início em março de 2021 e, nos últimos meses, bateu o IFIX (índice de fundos imobiliários mais negociados na B3), superando-o dez vezes seguidas. Em outubro, a carteira se manteve no Top 5, com desempenho de 0,07%. De janeiro a outubro, sua rentabilidade foi de 13,60%, superando o índice de 6,51%.

Para Artur Losnak, head de FIIs da casa de análise do TC, os resultados positivos da carteira se deram por conta das estratégias de análises constantes do portfólio. “Temos o objetivo de manter uma carteira de ativos diferenciados, estudando seus riscos e oportunidades, sem medo de arriscar. Nossa tese consiste em reparar os erros, amenizando as perdas e elevando os ganhos”, disse.

Melhores opções para o momento 

Losnak se mostrou otimista com os fundos de fundos (FOF), as lajes corporativas e os fundos atrelados à alta da Selic, que impacta diretamente na renda variável atrelada aos juros. Segundo o especialista, neste final de ano e no começo de 2023, essas serão boas escolhas.

A indicação é apostar nos ativos expostos à Selic e em shoppings centers, que estão com uma performance acima das expectativas e devem entregar resultados ainda melhores. A longo prazo, as lajes corporativas também são boas alternativas.

“Os fundos de shoppings foram muito penalizados durante a pandemia, mas irão performar bem com a volta do poder de compra, impulsionados pelas datas comemorativas do segundo semestre, como Black Friday e Natal”, afirma.

Hoje, o maior potencial da carteira são os ativos de lajes corporativas, que oferecem 25% de retorno. “Com o home office e a falta de espaço para novos prédios comerciais, a médio e longo prazo, os ativos atuais irão se beneficiar, conseguindo de alguma maneira o subpreço e melhorar o setor”, avalia Losnak.

Diferenciais da carteira, que segue na contramão do mercado

O head de FIIs comenta que as apostas do mercado estavam no segmento de logística, mas a carteira do TC conseguiu os diferenciar do mercado. “Nossa tese deu certo. Os ativos caíram e nós não”, celebra. Losnak reforça que o diferencial de sua carteira recomendada é que ela segue na contramão do mercado. “Não temos medo de pegar coisas que ninguém quer ver. O mercado estava de mal com a Selic e com o fundo de fundos. Mas nós seguimos o oposto deles, acreditamos e fomos bem-sucedidos”.

TC

O TC é uma das plataformas mais inovadoras e tecnológicas de educação financeira, análise de dados e inteligência de mercado do Brasil.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.