O Ministro da Economia é um dos principais cargos da administração pública do Brasil. Essa função é responsável pelo planejamento e organização dos gastos do Governo Federal e aplica os valores arrecadados pela União seguindo as políticas fiscais vigentes.
De modo geral, o Ministro da Economia possui grandes poderes ao cuidar de como o governo gasta e arrecada os seus recursos monetários. Na gestão do presidente Jair Bolsonaro, esse cargo foi ocupado pelo economista Paulo Guedes.
O cargo não precisa ser assumido necessariamente por um profissional da área, em alguns casos houveram indicações políticas para essa função. Atualmente, uma grande dúvida é sobre quem será o Ministro da Economia do Governo Lula em 2023.
Quem será o novo Ministro da Economia?
De acordo com o Money Times, o nome visto como favorito pelo mercado seria o do ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles. Apesar disso, ele já negou algumas vezes ter recebido qualquer tipo de convite da nova gestão.
Henrique Meirelles possui 77 anos e já atuou no antigo governo de Lula como presidente do Banco Central do Brasil entre 2003 e 2010. Também esteve presente no governo de Michel Temer como ministro da Fazenda entre 2016 e 2018. No ano seguinte foi secretário da Fazenda e Planejamento de São Paulo.
Com uma fortuna avaliada em cerca de R$ 377 milhões, Meirelles é formado em engenharia civil, mas suas habilidades em administração e política estão sendo vistas como fundamentais para que o novo governo de Lula mantenha atenção nas questões fiscais do Brasil.
Novo ministro da Economia preocupa brasileiros
Com as polêmicas que pautaram as campanhas eleitorais, muitos brasileiros ficaram preocupados com a questão fiscal do Brasil, ainda mais com a troca de presidentes que possuem visões econômicas completamente opostas.
Henrique Meirelles, por exemplo, chegou a fazer críticas tanto a Bolsonaro quanto a Lula. Recentemente, em um evento fechado promovido pelo BTG Pactual, ele afirmou que Lula tem aproximadamente 65% de chances de ter um terceiro mandato semelhante ao de Dilma Rousseff.
Ao fazer essa comparação, ele levou em consideração a perda de credibilidade das contas públicas e o descontrole fiscal causado pela ex-presidente. O comentário pessimista do economista aumentou ainda mais a dúvida sobre quem poderá ser indicado para o cargo de ministro da Economia de Lula.