Após maior TOMBO dos últimos tempos relacionado às questões fiscais, como a Bolsa de Valores reagiu?

Na última quinta-feira (10), o Ibovespa registrou a maior queda em quase um ano, após o mercado demonstrar cautela sobre questões fiscais. Apesar disso, na sexta-feira (11), o principal índice da bolsa de valores brasileira fechou em alta de 2,26%, aos 112.253 pontos.

Após maior TOMBO dos últimos tempos relacionado às questões fiscais, como a Bolsa de Valores reagiu?
Após maior TOMBO dos últimos tempos relacionado às questões fiscais, como a Bolsa de Valores reagiu? (Imagem: Montagem/FDR)

Mesmo com a retomada no último pregão da semana passada, o índice da bolsa de valores brasileira acumulou queda semanal de 5%. No mês, a redução chega a 3,26%. Apesar disso, o Ibovespa ainda opera em alta de 7,09% neste ano.

Entre as ações que integram o principal índice da bolsa de valores brasileira, as que se destacaram positivamente na sexta foram as ordinárias da CSN, com variação de 16,81%.

A alta aconteceu em meio ao noticiário de flexibilização de algumas medidas contra o coronavírus na China. Desse modo, os ativos de empresas exportadoras brasileiras foram puxados para cima.

Na outra ponta, os papéis que registraram a maior queda no Ibovespa foram os do Magazine Luiza, com perda de 13,07% na bolsa de valores.

No caso da varejista, a variação negativa ocorreu após a divulgação do balanço do terceiro trimestre. No período a empresa teve um prejuízo líquido ajustado de R$ 146 milhões.

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Incertezas fiscais movimentaram a bolsa de valores

Na quinta-feira passada, o mercado reagiu negativamente após o presidente eleito Lula chegar a criticar o teto de gastos. Segundo o petista, “algumas coisas encaradas como gastos nesse país vão passar a ser vistas como investimentos.

O mercado aguarda definições sobre o destino que Lula traçará para a economia. O futuro presidente tem se posicionado a favor de mais gastos, mas ainda não apontou quem liderará a equipe do Ministério da Fazenda no mandato a ser cumprido.

Apesar disso, a perspectiva de risco fiscal foi amenizada após o adiamento da entrega da PEC da Transição para depois do feriado. O documento prevê a oferta do Bolsa Família de R$ 600 a partir de janeiro, entre outras medidas.

Com o adiamento, há a expectativa que o texto passe a indicar que o Bolsa Família seja bancado fora do teto de gastos por quatro anos — e não em definitivo, como chegou a ser considerado anteriormente.

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Silvio SuehiroSilvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.
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