Cesta básica mais barata! Alimentos sofrem redução de preço no mês de outubro

A tendência de deflação nos preços dos alimentos que compõem a cesta básica no terceiro trimestre de 2022 foi confirmada por um levantamento realizado pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados). Assim, o índice Abrasmercado, que calcula a variação dos preços dos supermercados, revelou uma queda de 2,26% nos preços em relação ao mês de outubro.

Cesta básica mais barata! Alimentos sofrem redução de preço no mês de outubro (Imagem: FDR)
Cesta básica mais barata! Alimentos sofrem redução de preço no mês de outubro (Imagem: FDR)

De acordo com o indicador, produtos que compõem a cesta básica como leite longa vida, óleo de soja, feijão, carne, açúcar e arroz variaram entre 1% e 10% no último período de 30 dias. Dessa forma, o preço geral da cesta passou de R$ 326,96 para 319,57, em outubro.

Contudo, também houveram produtos que ficaram mais caros ao longo de outubro. Dessa forma, batata (20,11%), tomate (6,25%), cebola (5,86%), farinha de mandioca (4,08%), sabão em pó (2,42%) e sal (2,28%) acabaram puxando para baixo a deflação no preço dos alimentos.

O levantamento Abrasmercado também levou em consideração as variações de preço nas cestas básicas por região do Brasil. Dessa forma, a pesquisa identificou que o Sul foi a localidade com a maior queda percentual: 0,39%, seguida de perto pelo Sudeste (0,38%), Centro-Oeste (0,26%) e, por fim, o Nordeste (0,09%). Entretanto, na região Norte foi registrado um aumento de preço de 0,4%.

O consumo de cestas básicas no Brasil

A pesquisa ainda revelou que em setembro e outubro ocorreu um aumento no consumo de produtos da cesta básica nos lares brasileiros. De acordo com a ABRAS, a influência da deflação para a queda nos preços impulsionou as compras em 0,39% em relação a agosto deste ano.

Porém, quando confrontados os dados do levantamento com os valores do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mesmo período, a alta registrada é de 11,19%.

A expectativa dos varejistas é que os índices de compras no Brasil melhorem ainda mais nos últimos dias do ano. Eventos como a Copa do Mundo, a Black Friday, além de Natal e a celebração do ano novo devem ser os agentes potencializadores do consumo até o início de 2023.

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