ASSÉDIOS eleitoral estão cada vez mais COMUNS nas empresas. Confira alguns casos e como denunciá-los

Coação de funcionários para votar em determinado candidato é crime e deve ser combatido em todo o país. Os assédios ganharam destaque nessas Eleições 2022 porque estão cada vez mais comuns dentro das empresas.

ASSÉDIOS eleitoral estão cada vez mais COMUNS nas empresas. Confira alguns casos e como denunciá-los
ASSÉDIOS eleitoral estão cada vez mais COMUNS nas empresas. Confira alguns casos e como denunciá-los (Imagem: FDR)

Reta final de uma das campanhas eleitorais mais intensas que o Brasil já teve e o número de denúncias de assédios eleitoral estão cada vez mais altos. Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), as denúncias dessa prática aumentaram em 2.577% do primeiro para o segundo turno das Eleições 2022.

O MPT já recebeu até o momento 1.633 denúncias de 1.284 empresas diferentes em todo o país.

Assédio eleitoral nas Eleições 2022

De acordo com o artigo 301 do Código Eleitoral as situações de assédios eleitoral são caracterizadas da seguinte forma:

“Usar de violência ou grave ameaça para coagir alguém a votar, ou não votar, em determinado candidato ou partido, ainda que os fins visados não sejam conseguidos”,

Para quem comete esse ato a pena é de reclusão de até quatro anos.

Um dos casos que chama atenção foi denunciado em Minas Gerais e aconteceu no escritório de advocacia Marcelo Tostes Advogados Associados. Segundo a denúncia, o advogado teria entregado santinhos e cobrado que os funcionários tivessem “consciência” e votassem em Bolsonaro.

Outra situação que chama atenção é o do ruralista Adelar Eloi Lutz que exigiu que as funcionárias colocassem os celulares em seus sutiãs para registrarem que votaram no atual presidente.

Sobre a situação, o empresário utilizou suas redes sociais para afirmar que se tratava de uma brincadeira.

Como denunciar o assédio eleitoral?

O Tribunal Superior Eleitoral recebe as denúncias de assédio eleitoral através do aplicativo Pardal que pode ser baixado gratuitamente na Apple Store e Google Play; pelo preenchimento do formulário web no Portal do Pardal; ou ainda pelo portal do Ministério Público do Trabalho (MPT).

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.