Lançado em 2020, o PIX se tornou a maneira mais fácil e rápida para aqueles que desejam realizar transferências bancárias entre pessoas e a modalidade de pagamentos criada pelo Banco Central virou um sucesso em todo o país. Com isso, os boletos bancários para o e-commerce pode estar com os dias contados.
Na visão dos varejistas, o PIX tem a força suficiente para reduzir ou até mesmo substituir o uso do boleto bancário, além de aumentar o volume de vendas no comércio pela internet reduzindo as desistências. De acordo com a ABCom (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), os pagamentos realizados com boleto bancário não são concretizados em 50% dos casos.
Com menos de dois anos de seu lançamento, o PIX já compete pelo segundo lugar com demais formas de pagamento, ficando justamente ao lado dos boletos. E seu uso não para de crescer. No começo do ano passado, somente 16,9% dos comércios virtuais no país aceitavam o PIX. Já em julho de 2022, este número deu um salto para 76,3%.
Uma das razões que levaram a este aumento é que a falta de opções de pagamento podem fazer com que os consumidores desistam da compra. Este é o caso de 52% dos brasileiros que afirmaram desistir de uma compra pois não puderam pagar da maneira que desejavam, de acordo com a empresa de pagamentos Adyen.
O boleto pode seguir existindo, mas deve virar uma opção de nicho. Além de conseguir diminuir o abandono dos carrinhos de compra, o PIX possui uma taxa menor para as varejistas do que os demora meios de pagamento. “Tirar 0,1% do valor de uma venda para um varejista pode significar ganhos milionários”, disse ao InfoMoney Lorain Pazzetto, líder de open finance do Grupo FCamara, empresa de tecnologia para varejo.
Um exemplo do sucesso do PIX pode ser observado na plataforma de vendas Mercado Livre, onde o uso do PIX cresceu 130% resultando na queda de 33% no uso de boleto no segundo trimestre, ante o mesmo período do ano passado. Dentro da plataforma, lojas oficiais de marcas como Samsung, Nike e Hering já aceitam pagamentos com a solução do BC.
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