A indústria esportiva detém atualmente entre 1,5% e 2% do PIB do mundo, de acordo com dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, e vem chamando cada vez mais a atenção dos investidores e gerando fundos de investimento ligados ao setor.
Como uma forma de ajudar a entender o funcionamento e as possibilidades, a FIDD, grupo econômico de serviços financeiros que faz a administração, controladoria, custódia e distribuição de fundos de investimento, traz alguns dados e dicas do que é preciso entender antes de entrar no mundo dos fundos esportivos.
De acordo com Pedro Salmeron, CEO e cofundador do grupo, em geral, são constituídos FIDC’s (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios), com pelo menos 50% do patrimônio líquido aplicado em direitos creditórios.
Esse fundo permite o investimento em passes de atletas e jogadores, principalmente os de futebol; multas contratuais, geralmente acordadas entre profissionais e clubes esportivos; direitos de transmissão de jogos de campeonatos e competições oficiais em esportes como a Fórmula 1 e Vôlei, além da participação em ligas de campeonatos e até mesmo de clubes e times.
Entre as empresas ligadas ao esporte e que mais lideram os investimentos internacionais está a Champions League, a liga de futebol inglesa, seguida por equipes de países como França e Itália.
Porém, são muitas modalidades esportivas disponíveis para investimento cabendo ao investidor pesquisar e se inteirar sobre qual a melhor movimentação no mercado e que mais se adequa ao seu perfil de investimento.
“Apesar de ser um assunto que envolve paixão e dinheiro, esse tipo de investimento exige uma estratégia pensada a longo prazo. Caso vá investir em futebol, um dos principais esportes no Brasil, uma dica muito boa é acompanhar o crescimento dos clubes, competições e performances dos atletas, e só depois apostar”, afirma Salmeron.
FIDD Group
A FIDD quer trazer mais transparência e aplicar inovação efetiva para permitir o crescimento seguro e acelerado do mercado de capitais.
Além disso, busca desburocratizar as atividades automatizando processos operacionais, utilizando seu tempo para fazer o que deve ser feito: diligência, controle e fidúcia. Dessa forma, os clientes e os parceiros podem focar no seu propósito, sem sobreposição de atividades, retrabalho e insegurança.