PIB tem maior QUEDA mensal desde março de 2021, mostra prévia

Em agosto, o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), tido como uma prévia informal do Produto Interno Bruto (PIB), caiu 1,13% em comparação com o mês de julho. Esta foi a quarta queda mais alta no nível de atividade desde março do ano passado, quando foi detectada uma retração de 1,59%.

Quando comparamos com agosto do ano passado, o índice teve um avanço de 4,86%. No período de 12 meses, o IBC-Br cresceu 2,08% e no acumulado entre os meses de janeiro e agosto de 2022, subiu 2,76%.

As informações foram divulgadas nesta segunda, 17, pelo Banco Central e mostram uma queda mais acentuada do que a esperada por especialistas. Segundo a pesquisa da Reuters, era esperada uma queda de 0,5% no mês de agosto.

No mês anterior, o indicador surpreendeu após uma alta de 1,17%. No entanto, alguns economistas vinham sinalizando o risco de desaceleração da atividade econômica à frente.

IBC-Br

O IBC-Br é encarado pelo mercado como uma antecipação do resultado do PIB. Ele é revelado todos os meses pelo Banco Central, ao passo que o PIB é divulgado trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

O indicador é usado como base para investidores e empresas adotarem medidas de curto prazo. No entanto, ele não reflete necessariamente o resultado do PIB no ano, e em algumas vezes, fica bem distante.

O IBC-Br considera a trajetória das variáveis classificadas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços). 

A estimativa engloba a produção estimada para os três setores, juntamente com os impostos sobre produtos. O PIB calculado pelo IBGE é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante um determinado período.

PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de quantificar a atividade econômica de uma região.

Na contagem do PIB, considera-se apenas bens e serviços finais, excluindo da conta todos os bens de consumo de intermediário. Isso é feito com o intuito de evitar o problema da dupla contagem, quando valores gerados na cadeia de produção aparecem contados duas vezes na soma do PIB.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.