Atualmente, a taxa básica de juros, a Selic está no maior patamar em seis anos. Por conta disso, os investimentos de renda fixa se tornam mais atrativos. Dentro desta classe, muitos brasileiros realizam investimento em títulos públicos do Tesouro Direto.
Por meio do Tesouro Direto, pessoas físicas conseguem fazer investimento de modo totalmente online. Os interessados podem aplicar a partir de R$ 30 nessa opção de renda fixa.
O Tesouro Direto disponibiliza títulos com variados tipos de rentabilidade (prefixada, atrelada à variação da inflação ou à variação da taxa Selic). Essa alternativa também oferece diferentes prazos de vencimento e variados tipos fluxos de remuneração.
Dessa forma, os investidores podem escolher os títulos públicos conforme seus objetivos e necessidade.
Para obter a rentabilidade prevista no momento do contrato, a pessoa deve manter os valores aplicados até a data de vencimento. Apesar disso, as quantias podem ser resgatadas a qualquer momento, a preços de mercado.
Títulos do Tesouro Direto com recomendação de investimento
Segundo compilado pelo InfoMoney, algumas casas de análise recomendam certos títulos do Tesouro Direto para o contexto atual — de Selic elevado e incerteza no exterior.
O estrategista de renda fixa para pessoa física do Itaú BBA, Lucas Queiroz, manteve, na carteira de outubro, a manutenção de investimento no Tesouro Selic 2025.
Já a Rico Investimentos tem posição no Tesouro Selic 2024. Essa opção está disponível em outras plataformas, mas não no Tesouro Direto. A casa possui outras alocações em títulos prefixados e ligados à inflação.
Na carteira de algumas casas de análise, existem poucas alocações em títulos prefixados.
Queiroz explica que esses papéis ainda contam com espaço para serem favorecidos com a previsão de queda da taxa Selic, mas as maiores discussões fiscais durante o segundo turno das eleições 2022 deve resultar em volatilidade aos juros concedidos por esses ativos.
Em meio a isso, a casa tem preferência pelo Tesouro Prefixado 2025 e Tesouro Prefixado 2029.
Como forma de proteger o patrimônio, os papéis ligados à inflação devem integrar a carteira. Para um investimento mais tático da carteira, o Tesouro IPCA+ 2035 é o título com melhor vencimento, conforme citado pelo estrategista pessoa física do Santander, Ricardo Peretti.
O estrategista espera que o título seja favorecido pelas previsões de cortes na taxa Selic a partir do próximo ano. Isso levaria a uma redução nas taxas e, consequentemente, a uma elevação nos valores de títulos públicos.
Entre as recomendações do Itaú BBA e Rico Investimentos, o Tesouro IPCA+ 2035 e Tesouro IPCA+ 2026 foram indicados.
No entendimento de Queiroz, os pós-fixados são uma opção mais interessante a possíveis surpresas de aumento da inflação. Com isso, títulos IPCA+ de prazo intermediário podem ter uma melhor perspectiva de retorno.
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