Com a união entre finanças e tecnologia, diversas áreas ganharam novas soluções, trazendo maior praticidade, acessibilidade, melhor custo-benefício e inovações. E claro que uma destas áreas é a de investimentos. Diversos soluções financeiras digitais, as fintechs, passaram a se mostrar grandes aliadas do investidor.
Panorama de investimentos no Brasil
Investir deveria ser algo que faz parte da rotina de qualquer pessoa, pois o investimento é uma forma de cada indivíduo preservar o seu poder de compra e ver o dinheiro trabalhando. Porém, dívidas, descontrole financeiro e a falta de uma boa educação financeira afastam os investimentos de muitas pessoas. Mesmo com algumas aplicações não tendo valor mínimo para começar.
De acordo com o Raio-X do Investidor 2022, realizado pela Anbima, apenas um terço dos brasileiros realiza algum investimento. Olhando por classe social, temos o seguinte cenário: 43% das classes A e B não realizam investimentos, contra 64% da classe C e 72% das classes D e E.
O investimento preferido do brasileiro continua sendo a Caderneta de Poupança: 23% dos brasileiros que investem escolhem esta modalidade, enquanto 3% tem dinheiro nos fundos de investimento, 2% na bolsa de valores e 2% em títulos privados.
Sobre a instituição na qual os brasileiros investem, a pesquisa mostra que 45% fazem as aplicações nos bancos tradicionais, 10% em bancos digitais, 4% em corretoras, 2% em cooperativas de crédito, 2% em sociedades de crédito e 1% em bolsa de valores.
O cenário é preocupante. Além de menos da metade da população investir, dos que investem, muitos não estão investindo bem. Por exemplo, dos que têm dinheiro apenas na Poupança, apesar de toda a tradição e baixo risco desta, muitos não sabem que vira e mexe a Caderneta perde da inflação. Ou seja, apesar de investir, a pessoa está perdendo o seu poder de compra.
A mesma coisa acontece com os que escolhem investir apenas em investimentos mais tradicionais, como fundos de investimento e fundos de previdência, e não observam o desempenho destes. Por exemplo, 96% do patrimônio aplicado no Brasil em fundos de previdência de renda fixa rendem abaixo de 100% do CDI há mais de 10 anos, de acordo com um estudo da Spiti.
Educação financeira, fintechs e a luz no fim do túnel
Mas nem tudo está perdido. Tanto para crescer o número de brasileiros investindo, quanto para aumentar o número de pessoas investindo “bem”. Uma sinergia entre educação financeira e as fintechs é algo que já vem gerando bons impactos.
A educação financeira fica responsável por dar toda a bagagem para o indivíduo lidar bem com o seu dinheiro, planejando, economizando e investindo. Já as fintechs de investimento fornecem o ferramental que ajuda a viabilizar investimentos de maneira prática e acessível.
Graças às fintechs, é possível começar a investir com pouco dinheiro, de maneira 100% virtual e encontrar diversos tipos de aplicações, para todos os perfis. As corretoras digitais, por exemplo, dão acesso a uma ampla gama de investimentos. Já os robôs de investimentos são plataformas que auxiliam o usuário a criar os seus objetivos e, a partir daí, investir nas aplicações mais adequadas para o seu perfil.
Já outras modalidades de fintechs acabam inovando e possibilitando uma maior diversificação. Por exemplo, as plataformas de equity crowdfunding possibilitam investimentos em startups. Já no P2P Lending, é possível que você invista emprestando dinheiro para pessoas e empresas. Ainda existem plataformas para investir em criptomoedas e investimentos alternativos.
E claro, existem soluções para ajudar o investidor na escolha e acompanhamento de seus investimentos. São plataformas de comparação, análise, recomendação e gestão da carteira de investimentos.
E claro, mais uma vez vale ressaltar, ter consigo a educação financeira ajuda, e muito, neste processo rumo à prosperidade financeira.
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