O aumento dos gastos da população brasileira, assim como o retorno das modalidades presenciais de trabalho estão influenciando para a melhoria da economia brasileira. Um resultado sentido nas taxas foi o aumento do PIB e a diminuição da inflação.
De acordo com o Banco Central, foi registrado um aumento significativo no Produto Interno Bruto do Brasil no segundo trimestre deste ano. O valor atribuído é de 2,7% de acordo com os últimos dados divulgados.
Essa marca significa que a soma de bens e serviços produzidos internamente cresceu 1,2% apenas no segundo semestre de 2022. A crescente deste valor foi divulgada no Relatório de Inflação divulgado nesta semana pelo Banco Central.
Este foi o quarto avanço consecutivo dessa taxa importante da economia do país. O último recuo sentido nesse resultado aconteceu no segundo trimestre do ano passado. Quando o Produto Interno Bruto diminuiu em 0,3%.
Ainda é esperado pelo Banco Central que esse valor suba um pouco mais até o final do ano. De acordo com o órgão a onda de crescimento na economia deve continuar, mas talvez em uma escala menor do que foi apresentado nos trimestres anteriores.
Melhora nas estimativas do PIB
Um dos setores que faz parte do somatório geral que resulta no Produto Interno Bruto (PIB) é a indústria brasileira. Já existia uma previsão de crescimento para o setor de 1,2% porém, com as novas revisões essa previsão dobrou.
Com a exceção da indústria extrativa, agora a previsão para o crescimento desse componente dos produtos internos está em 2,4% até o final deste ano. Esse registro fortalece a economia brasileira em um momento de dificuldades internas com os gastos.
Junto aos dados sobre setores específicos, foi trazido um dado inédito pelo Banco Central. A projeção do Produto Interno Bruto do próximo ano foi anunciada em crescimento de 1%.
Previsão de baixa na inflação
Inicialmente, a meta de inflação definida para o ano de 2022 era de 3,5%, com uma margem de erro de 1,5 ponto percentual. Isso significa que o mínimo esperado era de 2% e o limite máximo era 5%. Porém, devido ao cenário conturbado na economia que o país atravessa atualmente, a taxa passou desse limite em diversas ocasiões.
Pra o final do ano, é esperado que ela seja diminuída até 5,8%, o que ainda é acima da meta estabelecida, mas ainda requer bastante trabalho. A situação em junho era ainda pior e a projeção da inflação chegou a alcançar 8,8%.
O valor da inflação é calculado a partir do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que foi bastante elevado neste ano. Esse índice também regula o reajuste do salário mínimo já que está diretamente ligado ao preço pago pelo consumidor final.
Apesar desse estouro do limite prévio, as projeções para os próximos anos são mais animadoras quanto à economia. Para o ano de 2023, as previsões do banco Central são de que a taxa da inflação fique em 4,6%. Já para os anos seguintes de 2024 e 2025, é esperado o valor de 2,8%.