Os brasileiros estão pagando caro por absolutamente tudo no Brasil, de alimentos a plano de saúde. Outro serviço que não anda nada barato é o seguro de automóveis, que nos últimos doze meses, teve uma alta acumulada de 32,45%, de acordo com o IPCA, medido pelo IBGE. Diante disso confira algumas dicas para economizar no seu seguro.
Por que está tão caro utilizar o seguro automotivo
A razão para os altos preços, segundo especialistas do setor, é a grande valorização dos veículos. Tanto veículos novos como também os usados estão com valorização alta e as seguradoras indenizam os proprietários de acordo com a Tabela Fipe, que vem sendo impactada pela inflação. Sendo assim, as empresas elevam os preços do serviço para não terem prejuízos.
Os preços dos veículos estão elevados por conta da falta de componentes na indústria, como aço e microprocessadores. Também impacta no preço do seguro a alta sinistralidade que veio na esteira da reabertura da economia. Somente no primeiro trimestre deste ano, houve um crescimento de 41,3% no total pago em indenizações. Paralelo a isso, a receita das seguradoras cresceu somente 23,3%.
Como economizar no seguro do seu carro
A dica primordial dos especialistas para economizar é comparar os preços e escolher o que mais se encaixa em sua realidade. Plataformas como Minuto Seguros, Bidu e ComparaOnline, podem ajudar os consumidores nesta questão.
Uma outra dica importante é escolher apenas as coberturas que irá precisar no dia a dia. Se você, por exemplo, não tem o hábito de viajar, escolha uma quilometragem mais baixa para o guincho. Para aqueles que já utilizam um seguro, aproveite os bônus concedidos pela sua seguradora.
Segundo a Minuto Seguros, o preço de um seguro para o carro Volkswagen Gol 1.0, em maio de 2021, por exemplo, estava em R$ 1.737 para homens e de R$ 1.637 para mulheres. Já no mesmo mês deste ano, os preços pularam para R$ 3.369 para homens e R$ 3.402 para mulheres.
O fator mais conhecido e que mais afeta a decisão das seguradoras é a idade do motorista. Pessoas entre 18 e 25 anos tendem a ser inexperientes com seus veículos, então, o índice de acidentes acaba sendo maior. Mas não é apenas quem contrata a seguradora que é analisado.
A faixa etária das pessoas que moram junto do motorista também é colocada na conta.