Multa que ex-presidente da CAIXA terá que pagar tem valor SUPREENDENTE

Nesta quinta, 29, o MPT (Ministério Público do Trabalho) solicitou à Justiça que Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa Econômica, seja condenado a pagar uma multa de R$30,5 milhões em decorrência dos danos causados às vítimas que o acusam de assédio sexual e moral. 

O Ministério Público do Trabalho pede que este montante seja direcionado para um fundo voltado à proteção dos direitos dos trabalhadores.

As denúncias de assédio contra Guimarães estouraram em junho, quando algumas funcionárias, que já haviam procurado a Justiça, revelaram as denúncias para a imprensa.

Também foi pedido pelos procuradores que os integrantes do Conselho de Administração da Caixa naquela época sejam condenados a pagar R$ 3 milhões pela “omissão de cada um em fiscalizar os atos” de Guimarães.

Foi apontado pelos procuradores na ação civil pública ajuizada ontem, que ao longo da gestão de Pedro Guimarães aconteceu uma “uma onda de afastamento por doenças mentais”.

De acordo com o documento, os afastamentos por enfermidades mentais subiram  de 277 para 354 em média por ano durante a administração de Guimarães.

A defesa de Pedro Guimarães disse, através de nota remetida ao g1, que o MPT agiu de maneira “açodada” e que a ação civil pública tem caráter eleitoreiro.

“O Ministério Público, de maneira açodada e às vésperas da eleição, ajuíza uma ação manifestamente improcedente e eleitoreira.Pedro Guimarães, que juntamente com a sua equipe ganhou todos os prêmios durante a sua gestão na Caixa Econômica Federal, nega categoricamente a prática de qualquer ato irregular”, disseram na nota os advogados José Luis Oliveira Lima e Luís Augusto Canedo.

A Caixa Econômica, por sua vez afirmou, também em nota enviada ao g1, que não aceita nenhum tipo de desvio de conduta por parte de seus dirigentes” e que, desde que tomou conhecimento das investigações, vem procurando tomar medidas para coibir o assédio.

“A Caixa Econômica Federal e seu Conselho de Administração reiteram que não toleram nenhum tipo de desvio de conduta por parte dos seus dirigentes ou empregados e que, desde que tomaram conhecimento das acusações, adotaram todas as providências necessárias para investigar as denúncias, proteger os denunciantes, os empregados do banco e a própria instituição”,disse a Caixa.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.