A Record deu início nesta semana a mais nova temporada do reality show “A Fazenda”, com apresentação de Adriane Galisteu. Novamente será pago um prêmio de R$1,5 milhão para o vencedor da edição. Mas segundo especialistas, o valor do prêmio deveria ser reajustado. Entenda.
De acordo com os cálculos de Flavio Humberto Pretti, professor da Fundação Getúlio Vargas e planejador financeiro, o prêmio da Fazenda em 2022 deveria ser de R$1.904.591,70.
“No final das contas, isso que significa que o ganhador da última correção de R$ 1,5 milhão em 2010 teve um prêmio valeu muito mais do que o prêmio atual, que nominalmente é o mesmo valor, mas o poder de compra dessa pessoa acabou diminuindo muito ao longo desse período”, explicou Antônio Sanches, analista de investimentos ao UOL.
Prêmios e reconhecimento do público
Ao longo do programa, os participantes se tornam figuras conhecidas do grande público e ainda podem acumular prêmios.
Um exemplo é o vencedor da última edição da Fazenda, Rico Melquiades, que faturou a bolada de R$1,5 milhão a ainda R$37 mil em prêmios. O influenciador que possui cerca de 5 milhões de seguidores nas redes sociais, já fez diversas publicidades de marcas e de produtos e faturou uma boa grana.
Manter o prêmio é importante
Os participantes também devem se atentar em manter o valor do prêmio recebido. Alguns vencedores de programas como este perderam tudo. A inflação é outro fator que corrói o valor recebido.
“A inflação deve ser uma preocupação de todas as pessoas, não só do investidor, mas também da pessoa que não investe, que tem dívidas, tem um pequeno patrimônio e quer cuidar dele. Um dos grandes objetivos que ele deve ter é justamente vencer inflação, ou seja, não nominalmente ter um valor maior na conta, mas de fato ter mais poder de compra, mais poder de fazer com que dinheiro dele traga mais tranquilidade”, disse ao UOL Antônio Sanches, analista de investimentos.
A Fazenda
O reality show mostra um lado desconhecido dos participantes que serão testados em tarefas típicas do meio rural, isolados do mundo exterior e dos meios de comunicação de massa (como jornais, telefones, televisão e internet), tendo todos os passos seguidos pelas câmeras 24 horas por dia, sem privacidade por três meses e ainda provar que são inteligentes e fortes o bastante para aguentar as armadilhas de um confinamento.