Nas últimas semanas, a grande promessa de campanha do atual presidente e candidato às eleições, Jair Bolsonaro, foi a manutenção do Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023. No entanto, o valor recém elevado não parece ser mais suficiente para o chefe do Executivo Federal, que agora promete parcelas de R$ 800.
Durante pronunciamento feito na última quinta-feira, (8), Bolsonaro disse que os 20,2 milhões de brasileiros que hoje fazem parte do Auxílio Brasil, poderão receber um abono de mais R$ 200 caso comecem a trabalhar. O chefe do Executivo Federal levou em consideração o benefício elevado temporariamente em R$ 600.
Logo com a menção de incluir mais R$ 200 no programa, automaticamente, o valor da parcela passaria para R$ 800 caso a promessa se concretize. No entanto, é importante lembrar que o atual pagamento de R$ 600 para 20,2 milhões de famílias trata-se de uma medida temporária prevista pela PEC dos Benefícios somente até dezembro de 2022.
Além disso, com base na proposta de Orçamento para 2023 enviada ao Congresso Nacional, o Governo Federal não deve possuir recursos para custear um Auxílio Brasil de R$ 800. Foi então que Bolsonaro explicou como pretende financiar a quantia voltada a milhões de famílias brasileiras em situação de vulnerabilidade social.
Segundo Bolsonaro, a ideia é fixar o valor atual em 15% dos dividendos cobrados de cidadãos que ganham mais de R$ 400 ao mês. O presidente ainda informou que, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o chefe da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, estão empenhados em abrir um espaço orçamentário para a manutenção do benefício nos moldes atuais.
“Conversei com o Paulo Guedes para buscar alternativas para ser definitivo a partir do ano que vem. Ele falou: ‘Vai ser definitivo’. Conversei hoje com Arthur Lira, que falou: ‘No que depender da Câmara, vamos buscar alternativas’”, alegou.
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Financiamento do Auxílio Brasil em 2023
Segundo Bolsonaro, Paulo Guedes pretende taxar uma parte dos brasileiros que ganham mais do que R$ 400 mil ao mês em 15%. Para o presidente, o percentual terá o poder de custear parcelas de R$ 600 e corrigir a tabela do Imposto de Renda (IR).
Bolsonaro está extremamente confiante de que o Congresso Nacional será favorável à proposta. No entendimento do presidente, “ninguém vai votar contra os mais necessitados”, concluiu.