Dólar fecha a mais um dia em QUEDA: saiba quais foram as influências

Nesta quinta, 8, o dólar comercial fechou o dia em queda de 0,62% e foi negociado a R$5,2057. O dia foi marcado pelos reflexos do cenário político nacional que pesou de forma positiva sobre os negócios, juntamente com uma situação externa mista. 

Dólar fecha a quinta-feira em QUEDA! Saiba o que influenciou a moeda (FDR)

Após um 7 de setembro sem novidades somando aos ganhos em commodities e ajustes técnicos, em decorrência da boa sessão no exterior na quarta, 7, proporcionaram um respiro para o câmbio, contrariando as expectativas “hawkish” das lideranças do Banco Central Europeu (BCE) e do FED (Federal Reserve).

A moeda atingiu, na mínima do dia, R$5,1810. O dólar futuro para o mês de outubro caia 0,33% a R$52445 no final da sessão de ontem. Fora do Brasil, o índice DXY, que monitora a força da moeda norte-americana ante uma cesta de seis divisas centrais, operava em baixa de 0,15%, sendo negociado aos 109,67 pontos. 

Ante as divisas emergentes, o dólar crescia 1,44% contra rand sul-africano, no entanto se retraia 0,26% diante do peso mexicano e 1,20% contra o peso chileno.

O desempenho do real no decorrer da sessão de ontem foi ajudado pela interpretação de que os atos no feriado de 7 de setembro tiveram uma força mais fraca do que era aguardado.

“Na terça-feira, o mercado acabou adotando um tom de cautela por conta da expectativa com relação as manifestações de ontem. Agora, estamos vendo um movimento de correção porque, no final das contas, os atos e falas do Bolsonaro não foram muito diferentes do que era esperado. Foi um tom mais ameno, principalmente se comparado com as manifestações do ano passado na mesma data”, disse ao Valor Econômico, o economista da Guide Investimentos Rafael Pacheco.

Paralelo a isso, o desempenho positivo dos mercados externos na véspera, ao passo que no Brasil não haviam negócios, estimulou os ganhos do real. “Como ontem foi um dia de mercado positivo no exterior, era esperada uma abertura mais tranquila aqui no Brasil e ela realmente aconteceu a tendência continua”, explicou ao Valor Investe Fábio Guarda, sócio e gestor da Galapagos Capital.

Juntam- se isso, as commodities em alta, como minério de ferro e contratos de petróleo tipo Brent e WTI, que chegaram ao fim do dia em alta de cerca de 1% no mercado externo.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.