Nesta terça, 5, em mais um compromisso de campanha, o candidato à presidência Ciro Gomes, afirmou que irá gerar 5 milhões de novos empregos em apenas dois anos utilizando uma parcela das renúncias fiscais autorizadas pelo governo federal.
Renúncia fiscal é um tipo de desoneração tributária que pode ser executada através de incentivos fiscais, isenção fiscal ou imunidade fiscal.
“(São) Catorze mil obras paradas (no Brasil), todas licenciadas e licitadas. Urbanização de favela, revitalização de moradia, drenagem, pavimentação, saneamento, portos, aeroportos, ferrovias, uma série de 14 mil obras paradas. E o dinheiro (para os empregos) vem de um corte de 20% das renúncias fiscais que hoje são R$ 350 bilhões. Com 20% de corte eu arrumo R$ 70 bilhões por ano, isso é o suficiente para honrar 5 milhões de empregos em dois anos”, disse Ciro Gomes.
Na manhã do mesmo dia, Ciro caminhou por São Paulo e foi até o comércio localizado na Rua São Caetano, no bairro da Luz, popularmente conhecida como “Rua das Noivas”. Ele ouviu os lojistas e afirmou que o colapso do comércio no Brasil” na última década causou uma explosão de desemprego
“Seiscentas mil unidades comerciais fecharam no Brasil nesta última década, 38 mil indústrias. Isso explode o desemprego, que saiu da faixa dos 5%, 6% para 10%, 12%, explode na depressão da renda do povo, que é a menor também da série histórica e isso explode na inadimplência que alcança 66,6 milhões de pessoas entre famílias e 6 milhões de empresas”, afirmou.
O candidato falou sobre empresas que estão inadimplentes e propôs que fosse criada uma linha de crédito operada pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
“Nós precisamos criar, baseado numa fração das reservas cambiais, que estão sobrando no Brasil, uma espécie de poupança, uma linha de crédito operada pelo BNDES diretamente para dramatizar a redução de juros, porque essa reserva é em dólar e quando a gente converter aqui a gente não precisa remunerar com juro brasileiro enquanto eu conserto esse juro fazendo uma grande reforma fiscal”.
Seu último mandato político foi o de deputado federal entre 2007 e 2011.
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