Quais são as moedas mais raras? Como vendê-las?

Apesar do valor de face, existem algumas moedas que valem muito mais do que elas representam. Devido à dificuldade de serem encontradas, há pessoas que estão dispostas a pagar uma fortuna para conseguir moedas raras para suas coleções.

As moedas raras são peças históricas, que foram disponibilizadas pelos governos para comemorar eventos especiais, ou passaram a circular em algum momento específico. A raridade influencia no valor destes itens. Por conta disso, quem tem alguma moeda rara, pode conseguir uma renda extra com a venda.

Alguns fatores tornam moedas raras. Exemplos disso são o número de peças emitidas, data de lançamento, estado de conservação.

Devido ao conjunto de aspectos que são considerados por colecionadores, as moedas mais antigas não são, necessariamente, mais valiosas. Podem existir preças disponibilizadas há menos tempo, mas com uma tiragem menor, que podem torná-las mais desejadas.

Erros de cunhagem também podem fazer com que uma moeda seja vista como valiosa. Por falha mecânica ou humana, algumas moedas foram emitidas com defeitos. Estas falhas podem ter acontecido tanto na produção da moeda quanto em seu design.

Quais são as moedas mais raras?

Dependendo da dificuldade de encontrar alguma moeda rara, os colecionadores podem estar dispostos a pagar mais pela opção. Conheça exemplos de moedas mais raras do Brasil:

• Moedas comemorativas: estas moedas foram emitidas em homenagem a alguma data especial. Geralmente, estes modelos tendem a virar valiosos. Exemplos disso, são as moedas das Olimpíadas de 2016. A coleção completa das moedas dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro pode valer até R$ 7 mil.
• Moeda de 1 real, de 1998: estas versões foram lançadas com somente 600 mil exemplares. A disponibilização aconteceu em homenagem aos 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. No mercado, estas moedas podem valer entre R$ 150 e R$ 200.
• Moeda de 25 centavos, de 1995: estas peças foram emitidas em celebração aos 50 anos da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, a FAO. Houve o lançamento de somente 1 milhão de unidades desta versão. Estas moedas podem ser compradas por até R$ 50 pelos colecionadores.
• Moedas de 5 e 10 centavos, de 1999: estas moedas foram lançadas com tiragens menores. A moeda de 5 centavos conta com 11,2 milhões de unidades. Já a moeda de 10 centavos possui 9,62 milhões de unidades. A moeda de 5 centavos pode valer entre R$ 10 e R$ 40. Já a de 10 centavos chega a R$ 50.
• Reservo invertido: quando viradas para cima, estas moedas possuem a imagem do lado inverso na mesma direção do lado anterior. Por conta deste erro de fabricação, o modelo é considerado raro. Em sites, o valor pago pode chegar a R$ 200.

Como vender as moedas mais raras?

Antes de vender as moedas mais raras, é importante que o interessado faça uma avaliação sobre quanto o exemplar vale atualmente. Neste sentido, a pessoa tem a opção de procurar alguma casa de leilão numismática ou alguma loja especializada — tanto virtual quanto física.

Por exemplo, de forma virtual, existe o site Brasil Moedas Leilões. Nesta plataforma, existe a possibilidade de cadastrar a peça, para que seja enviada para avaliação.

A venda de moedas raras pode acontecer de algumas formas. Para encontrar compradores, o site da Sociedade Numismática Brasileira (SNB) divulga pessoas físicas, estabelecimentos e casas de leilões interessados em adquirir exemplares para coleção.

O interessado em vender moedas raras também pode pesquisar quais são os eventos de negociação de moedas na respectiva região. O Portal Numismáticos disponibiliza um calendário de encontro de colecionadores.

As pessoas ainda podem vender as moedas por meio de grandes marketplaces — como o Mercado Livre e Ebay. Nestas plataformas, é possível anunciar às pessoas e encontrar interessados.

De modo geral, a pessoa que pensa em vender moedas raras deve tomar bastante cuidado par não cair em golpes. Por conta disso, há a recomendação de verificar tanto as plataformas quanto potenciais compradores.

Como forma de garantir mais segurança, o mais indicado é que a negociação das peças aconteça presencialmente.

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