Economistas sinalizam REDUÇÃO da INFLAÇÃO. Como ficam os preços dos ALIMENTOS em 2023?

De acordo com informações do Boletim Focus, divulgado no dia 29 de agosto, a inflação oficial do país medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 6,82% para 6,7% neste ano. O resultado pode ser comemorado já que é a nona vez que a projeção para este índice é reduzida. O boletim é divulgado pelo Banco Central após uma pesquisa semanal e traz expectativas dos principais índices econômicos. 

Economistas sinalizam REDUÇÃO da INFLAÇÃO. Como ficam os preços dos ALIMENTOS em 2023?
Economistas sinalizam REDUÇÃO da INFLAÇÃO. Como ficam os preços dos ALIMENTOS em 2023? (Imagem: FDR)

Não foram apenas os índices de inflação para este ano que foram considerados, mas para 2023, 2024 e 2025. Para o próximo ano a estimativa é que a inflação chegue a 5,3%, em 2024 deve alcançar 3,41% e por fim em 2025 a expectativa é que o resultado seja de 3%. Isso significa que os parâmetros econômicos consideram redução de valores para os próximos três anos.

Isso significa que os principais produtos medidos pelo IPCA devem cair. Por exemplo, os alimentos, bebidas, energia elétrica e combustíveis. Itens básicos que subiram de valor nos últimos meses e que haviam causado prejuízo no orçamento das famílias.

No entanto, de julho em diante os índices começaram a melhorar e ao invés do país subir na inflação foi registrada deflação, quando os preços caem. Em junho após alta de 0,67% no IPCA, o mês seguinte demonstrou queda de 0,68%. Para agosto houve uma nova deflação, dessa vez de 0,73%.

Inflação para os alimentos

Como para 2023 a expectativa é de que a inflação chegue a 5,3%, comparando com 6,7% que o país vive hoje, existe sim esperança de que os produtos voltem a cair. No entanto, as deflações dos meses de julho e agosto foram puxadas pela queda de produtos como a gasolina e a energia elétrica, enquanto os alimentos continuaram subindo. 

Uma das explicações para isso é que o imposto estadual do ICMS aplicado em combustíveis e na produção de energia foi reduzido, por ordem federal ele precisou ser fixado em 17% a 18%. Com isso, estes mesmos produtos acabaram caindo de preço para o consumidor final.

Para se ter uma ideia, de acordo com dados fornecidos pelo IBGE, comer em restaurantes pode ser mais barato do que se alimentar em casa. A pesquisa mostra que a inflação de alimentos no domicílio subiu 11,8% no acumulado de janeiro ano até julho, enquanto a fora de casa avançou 4,6%.

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Lila CunhaLila Cunha
Autora é jornalista e atua na profissão desde 2013. Apaixonada pela área de comunicação e do universo audiovisual. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com