Frete rodoviário tem NOVO PREÇO motivado pela QUEDA no valor do DIESEL

A ANTT ( Agência Nacional de Transportes Terrestres) reajustou nesta terça-feira (23) a tabela dos pisos mínimos de frete do transporte rodoviário de cargas. Com a queda no preço do óleo diesel, os valores da tabela também sofreram suas devidas reduções.

De acordo com a legislação, sempre que o Diesel S10 oscila mais de 5% no mercado nacional, para cima ou para baixo, assim, reajustando a tabela de preços. Segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, o preço do combustível sofreu uma queda de 5,94% desde julho do ano passado.

A tabela do frete leva em conta o preço médio do litro do diesel no país, no valor de R$ 7,13. O valor foi alcançado após dois cortes realizados pela Petrobrás em agosto. O recuo nos preços de diesel, bem como de gasolina e etanol, vem principalmente do impacto de reduções das cotações nas refinarias da Petrobras em meio a uma queda no petróleo no exterior.

Para transporte de granel sólido na modalidade carga lotação com quatro eixos carregados, por exemplo, o coeficiente de custo de deslocamento passou de 4,7055 reais por quilômetro para 4,5346 reais por quilômetro.

O que é frete rodoviário?

A maioria das pessoas precisam do transporte rodoviário em suas vidas para ter acesso a algum produto, no entanto nem todas sabem o que isso significa e como funciona esse serviço.

O frete rodoviário nada mais é que o valor cobrado pelo serviço de transporte. Ele engloba a coleta, o transporte e a entrega da carga.

Como calcular frete de transporte rodoviário por KM

O cálculo disponibilizado pela ANTT é uma boa forma de regulamentar as condições de pagamento, porém ele estabelece apenas os valores mínimos que os contratantes devem quitar o transporte.

Sendo assim, existem outras maneiras de calcular a remuneração, considerando outros fatores como: custos fixos, custos variáveis e quilometragem. Confira o passo a passo:

1- Calcule os custos fixos

Considere os gastos que não mudam conforme o volume de operações:

  • Impostos sobre a frota como: IPVA, DPVAT, licenciamento, seguros, etc;
  • Depreciação — desgaste e desvalorização de um veículo ao longo do tempo;
  • Valores pagos por tecnologia como: rastreamento, GPS, softwares, etc.

2- Considere os custos variáveis

Analise os gastos que oscilam conforme o uso dos automóveis.

  • Manutenções e troca de peças;
  • Desgaste dos pneus;
  • Consumo de combustível;
  • Pedágios;
  • Seguro da carga.

3- Encontre a quilometragem e finalize o cálculo

Por fim, some a quantidade de quilômetros rodados no período escolhido, como por mês, por exemplo. Em seguida, some os custos fixos e variáveis desse espaço de tempo e divida-os pela quilometragem total. Veja como fazer conforme o exemplo a seguir:

  • Gastos fixos mensais: R$10.000,00
  • Custos variáveis mensais: R$14.000,00
  • Quilometragem mensal: 6.000 km

Dessa forma:

10.000 + 14.000,00 = 24.000,00

24.000,00/6.000 = R$ 4,00 (valor cobrado por km rodado)