O presidente Jair Bolsonaro (PL) que está cumprindo agenda de campanha eleitoral, já que disputa a reeleição neste ano de 2022, esteve presente na cidade de Betim (MG) na quarta-feira (24). Inicialmente, ele participou de um comício que reuniu apoiadores no local, e em seguida se encontrou com prefeitos da região e apoiadores da sua candidatura. Onde fez diversos pronunciamentos, entre eles, listando os motivos pelos quais o Brasil enfrenta crise econômica.
É de praxe que o presidente da República ao buscar a reeleição cumpra com compromissos onde visita diversas cidades, empresas públicas e privadas, durante o Brasil. No dia de ontem (24), durante a campanha na cidade de Betim, região metropolitana de Minas Gerais, Bolsonaro aproveitou para conversar com apoiadores a respeito de diversos assuntos.
Quando questionado sobre a operação que foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), envolvendo a investigação de grandes empresários que defendem um golpe no país após a propaganda de mensagens no celular. O presidente criticou a ação.
“O que aconteceu no tocante aos empresários agora, esses oito empresários. Dois, eu tenho contato com eles, o Luciano Hang e Meyer Nigri. Cadê aquela turminha da Carta pela Democracia? A gente sabe que época de campanha, continuam lobos em pele de cordeiro. Acreditar que eles são democratas e nós não somos? Cadê a turminha da Carta pela Democracia?“, disse o presidente.
A carta a qual Bolsonaro faz referência foi publicada no dia 11 de agosto, assinada por grandes personalidades de diferentes meios, a fim de defender o sistema eleitoral brasileiro e do Estado Democrático de Direito. Sem citar nomes, o documento repudia as críticas do atual presidente ao sistema de urnas eletrônicas.
Crise econômica na visão de Bolsonaro
Durante sua passagem por Betim, Bolsonaro se reuniu com prefeitos da região e alguns religiosos, onde discursou sobre o atual cenário econômico do país. Ele defendeu a atuação do governo durante os tempos difíceis da pandemia de Covid-19, e fez comparações com os dados atuais da economia brasileira.
“Mesmo durante a pandemia, fizemos muito pelo Brasil. E tanto é verdade que a nossa taxa de desemprego no próximo mês estará assim, abaixo de 9%. Nunca se criou tantos empregos no Brasil, numa política econômica acertada pela equipe do [ministro da Economia] Paulo Guedes“, defendeu o presidente.
O presidente também comparou o cenário brasileiro com os países europeus. “Além da inflação, se começa a ver desabastecimento em alguns daqueles países. O Brasil não passa por esses problemas“, disse Bolsonaro. É comum que para justificar a crise econômica que o Brasil enfrentou e tem enfrentado, o presidente culpe a pandemia e a guerra na Ucrânia.
Isso porque, foram situações que refletiram diretamente nas contas públicas. Sobre a pandemia, Bolsonaro sempre relaciona que os dados inferiores são culpa do “fique em casa”, onde governadores e personalidades incentivavam que os brasileiros não voltassem ao trabalho, ou fossem as ruas para conter os números de casos de Covid-19.