Presidente do Banco Central faz previsão OTIMISTA sobre INFLAÇÃO no país

De acordo com uma previsão otimista feita na terça-feira (22) pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, o Brasil deve viver mais “dois ou três meses” de deflação. Na prática isso significa que os valores de produtos e serviços deverão cair as vésperas das eleições presidenciais. O próprio presidente Jair Bolsonaro (PL) havia trazido essa informação de queda na inflação.

Presidente do Banco Central faz previsão OTIMISTA sobre INFLAÇÃO no país
Presidente do Banco Central faz previsão OTIMISTA sobre INFLAÇÃO no país (Imagem: FDR)

Para ser caracterizado como deflação, o oposto de inflação, é preciso que os produtos analisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para medir o IPCA, tenham preço menor em um mês ao serem comparados com o mês anterior. Foi o que aconteceu em julho ao analisar os dados de junho, e o que aconteceu no mês de agosto.

A explicação para o resultado de queda da inflação o que ocasionou na deflação de julho e agosto, tem relação direta com a fixação de um teto na cobrança do imposto de ICMS para combustíveis e energia elétrica que passou a valer em julho. Embora tenha sido incentivado pelo presidente Jair Bolsonaro, o corte do ICMS precisou ser aprovado pelos governos estaduais.

Isso porque, este é um tributo estadual, e que mexe diretamente com os cofres públicos destes locais. A fim de incentivar que houvesse essa redução, o governo federal garantiu uma proteção orçamentária para que a baixa dos recolhimentos não tivessem impactos negativos para os estados.

Presidente do Banco Central prevê nova deflação

Em julho deste ano, de acordo com o IBGE, a deflação foi de 0,68%. Para agosto, o IBGE publicou nesta quarta-feira (24) que houve queda da 0,73%, isso significa que novamente aconteceu a deflação, além disso, a inflação desacelerou para 9,6% no acumulado de 12 meses.

E as expectativas de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, é de que nos próximos meses novamente haja a diminuição do IPCA. O que deve ser visto como um bom cenário para o consumidor final, quer dizer, aquele que encontra os produtos diretamente nas prateleiras.

Quando nós olhamos para o processo de inflação, esperamos dois ou três meses de deflação. Nós tivemos deflação no mês passado e provavelmente teremos neste mês. Novamente, bastante impactado pelos preços de energia e pelas medidas“, afirmou o presidente do BC.

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Lila Cunha
Autora é jornalista e atua na profissão desde 2013. Apaixonada pela área de comunicação e do universo audiovisual. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: [email protected]