Álbuns da COPA de edições anteriores podem ser vendidos por MUITO dinheiro

A Copa do Mundo 2022 está chegando e fora dos campos a atenção é voltada para o album de figurinhas do torneio mais esperado do mundo. O album é um fenômeno por ser uma antiga tradição e também por registrar a história daquela copa. Isto faz com que torcedores paguem vereadoras fortunas para obter álbuns e figurinhas, inclusive de edições anteriores.

O que faz um album de figurinha se valorizar 

Os motivos que levam a valorização de um álbum são subjetivos, mas podemos destacar alguns fatores como estado de conservação, antiguidade e a raridade. Desta forma, quanto mais único for um álbum, mais alto será o preço cobrado. Sendo assim, exemplares lacrados, edições especiais ou conservadas, geralmente valem mais.

Também é muito considerado a cidade do álbum e a dificuldade em obtê-lo em bom estado. Desta forma, um álbum da Copa 1990 que possua “marcas de uso” mais evidentes, pode ser vendido mais caro do que um álbum da Copa 2014 lacrado.

Também conta o fato do álbum estar vazio ou com todas as figurinha para colar. Um álbum com estas condições pode ser mais caro do que um que já venha com todas as figurinhas coladas.

Figurinhas raras podem valer muito dinheiro

A figurinha em questão é a dourada do tipo Legends, lenda em inglês, do jogador Neymar que atualmente joga no PSG na França no álbum da Copa de 2022. Na internet, através da plataforma de vendas Mercado Livre, é possível encontrar esta figurinha por até R$9 mil.

Como a figurinha é muito rara, o pensamento entre vendedores de um tradicional reduto do comércio de figurinhas de Santos, cidade localizada no litoral de São Paulo, é aguardar para negociá-la em momentos mais oportunos. É estimado que a Legend dourada só é obtida a cada 1.900 pacotes de cromos.

No total, são 80 figurinhas extras, de 20 jogadores. Na banca, o pacote com cinco figurinhas custa R$4. Cromos do tipo Legends são disponibilizadas em algumas embalagens, sendo a sexta.

O álbum de figurinhas da Copa do Mundo do Catar está mais caro este ano, custando R$ 12, uma alta de 52% em comparação aos R$ 7,90 da última Copa de 2018.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.