Estes foram os CANDIDATOS que receberam DOAÇÕES de ex-presidente do Banco Central

Somente neste ano, Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, já fez a doação de um montante de R$760 mil para candidaturas. Fraga que vem tentando uma aproximação da política, somente na primeira semana de campanha, fez doações para 12 candidatos de cinco partidos. Marcelo Freixo, candidato ao governo do Rio pelo PSB, foi quem abocanhou a maior fatia, ficando com R$200 mil.

Na sequência, aparecem dois candidatos do União Brasil: o ex-ministro da Educação Mendonça Filho, que é candidato a deputado federal em Pernambuco, e Felipe Rigoni, que busca reeleição na Câmara pelo Espírito Santo. Cada um deles recebeu R$ 100 mil de Fraga.

Logo depois, outros seis candidatos a deputado federal aparecem entre os beneficiados recebendo R$50 mil cada um:  Emerson Kapaz e Luana Tavares, do PSD de São Paulo; Marcelo Calero e Chicão Bulhões, do PSD do Rio; Tatiana Roque, do PSB do Rio; e Ricardo Rangel, do Cidadania do Rio. 

Fechando a lista, aparecem Paulo Gontijo, que concorre a uma vaga a Assembleia Legislativa do Rio pelo PSD, recebendo R$30 mil, a candidata à Assembleia de São Paulo pelo PSB, Isabela Rahal, com R$ 20 mil e por fim, Marina Helena, que concorre à Câmara em São Paulo pelo Novo com apenas R$ 10 mil.

Armínio Fraga critica governo Bolsonaro 

Tido com um dos economistas mais influentes do Brasil, o ex-presidente do BC, afirmou ao programa de entrevistas da Veja Amarelas On Air, que votará em  Simone Tebet (MDB) e que ainda possui esperanças no avanço de uma candidatura de centro. Porém, no caso de um segundo turno entre Jair Bolsonaro e Lula, ele não votará em Bolsonaro.

“Este governo me assusta. Armar o povo, ignorar a ciência, o País meio que sair do planeta, de certa forma. Isso eu realmente gostaria de ver ficar para trás”, disse ele à Veja, deixando a possibilidade de anulação de voto.

“O PT, no início, teve um Lula com bom senso. Ele rasgou o programa do PT, jogou fora, fez um bom governo, até o Palocci ir embora. Aí começou uma mudança, que se radicalizou já na gestão Dilma, que foi também posta lá pelo governo anterior. O histórico completo me preocupa, porque eu vejo ali uma oportunidade única de desenvolver este Pais que foi perdida. Então, se o presidente Lula voltar cabeça do Lula.1, ótimo, tomara”. Mas, se o retorno se der com a mentalidade dos últimos governos petistas, “é certo que vai ser problema outra vez”, opinou Fraga à Veja.

Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.
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