8 em cada 10 famílias brasileiras estão PREOCUPADAS com ESTE fator econômico

Durante o segundo trimestre, 79% das pessoas revelaram estar muito ou extremamente preocupadas com a inflação nos últimos três meses. Os dados sobre este aspecto econômico, que integram o Customer Pulse Study, foram divulgados pela TransUnion, companhia global de informações e insights.

8 em cada 10 famílias brasileiras estão PREOCUPADAS com ESTE fator econômico
8 em cada 10 famílias brasileiras estão PREOCUPADAS com ESTE fator econômico (Imagem: Montagem/FDR)

Mesmo que pesquisas recentes tenham apontado que tenha reduzido o impacto da pandemia de coronavírus — com leve melhoria na renda mensal —, os entrevistados seguem preocupados com este fator econômico: a inflação.

Por conta deste aspecto econômico, 86% dos participantes apontaram a necessidade de promover alterações nos gastos.

O nível de consumidores preocupados com a capacidade de pagar contas ou empréstimos integralmente chega a 78%.

Dentro deste grupo, 41% informaram que não poderiam pagar, pelo menos, uma de suas contas ou empréstimos, sendo elas: cartão de crédito (48%); pagamento de empréstimos pessoais (27%); serviços de telecomunicação (10%); e serviços públicos (14%).

1 em cada 3 brasileiros teve redução na renda mensal

De todas as pessoas entrevistadas, 37% comentaram que sua renda mensal reduziu nos últimos três meses. Além disso, 35% alegaram que a renda continuou a mesma, e 28% informaram que tiveram aumento nos ganhos.

Como razão da redução da renda, os motivos mais comentados foram perda do emprego (24%) e a diminuição de salário (21%).

A porcentagem de brasileiros que indicaram a perda de emprego por algum membro da família, no último trimestre, continua a mesma do levantamento anterior (24%). Além disso, 21% comentaram que tiveram algum familiar que teve seu salário reduzido.

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Preocupação com a inflação como aspecto econômico afeta vida dos brasileiros

O Vice-Presidente de Soluções da TransUnion Brasil, Claudio Pasqualin, afirma que “a preocupação do brasileiro com a inflação reflete imediatamente na vida financeira da população”. Segundo ele, desde o começo deste ano, este fator econômico foi a principal reclamação sobre às finanças.

“É difícil se planejar quando não se sabe qual será a taxa de inflação dos próximos dias”, comenta.

Pasqualin destaca que “os números mostram o quanto os brasileiros estão apreensivos em como irão pagar suas contas e, consequentemente, mais de 40% indicam que não irão pagar alguns de seus boletos nos próximos meses.

Segundo ele, as empresas de crédito possuem a oportunidade de disponibilizar novos recursos. Assim, seria possível adaptar seus serviços para a retomada financeira estável dos brasileiros.

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Silvio SuehiroSilvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.
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