Diversos brasileiros estão ABANDONADO as universidades por conta DESTE motivo

Pontos-chave
  • Universidades públicas estão concedendo menos bolsas
  • Na visão de pesquisadores, os auxílios na educação são indispensáveis
  • Proporção de pessoas com diploma cresceu entre os brancos e pardos

O sonho de cursar uma universidade foi se tornando mais real com o passar dos anos, muito por conta de programas de bolsas de estudos e outros incentivos. No entanto, diante da falta de verba, as universidades públicas estão concedendo menos bolsas como forma de assegurar a permanência dos estudantes de baixa renda. 

Em decorrência disso, de acordo com um dos maiores estudos já realizados a respeito das cotas no Brasil e que o portal UOL teve acesso, é que a reserva de vagas estabelecida pela Lei de Cotas não assegura que a população historicamente afastada das universidades consigam terminar seus cursos. Na visão de pesquisadores, os auxílios na educação são indispensáveis.

Aqui podemos destacar como anda a situação de alguns auxílios nos últimos anos durante o governo comandado por Jair Bolsonaro. A bolsa-permanência voltada para estudantes indígenas e quilombolas no valor de R$ 900 ou em situação de vulnerabilidade econômica, R$ 400 não foi concedida nos últimos dois anos. Já neste ano, que teremos eleição, o governo federal abriu 2.000 novas bolsas voltadas para populaça indígena e quilombola e projeta que outras 1.000 serão abertas no segundo semestre.

Neste estudo que o portal UOL teve acesso, foi revelado que a proporção de pessoas com diploma cresceu entre os brancos e pardos, ao passo que entre pessoas indígenas e pretas ficou praticamente na mesma. 

“O crescimento dos diplomados tem se dado com a manutenção de desigualdades raciais. É significativo o incremento para a população branca, mas os avanços são bem mais tímidos para os negro:, segundo a ”Pesquisa “Avaliação das políticas de ação afirmativa no ensino superior no Brasil: resultados e desafios futuros”.

Paralelamente a isso, o estudo revelou uma mudança no perfil dos ingressantes após as ações afirmativas. No ano de 2010, 10% dos estudantes chegavam às universidades federais através da reserva de vagas. Jáno ano de 2019, os cotistas já respondiam por  39% dos ingressantes.

7 das 10 melhores universidades da América Latina são brasileiras

De acordo com uma publicação realizada pela Times Higher Education sobre as melhores universidades da América Latina, o Brasil é o pais que mais aparece no ranking. Entre as dez instituições mais bem avaliadas, o Brasil apareceu em sete posições.

A Universidade de São Paulo (USP) ocupou o segundo lugar no ranking pelo sexto ano seguido, perdendo somente para a Pontifícia Universidade Católica do Chile.

Na terceira colocação a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) conseguiu se manter, sendo seguida pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), que subiu da nona para a quarta posição.

Foi avaliada pela publicação o desempenho de 197 instituições de ensino superior em 13 países. Esta avaliação considera as seguintes áreas: ensino, pesquisa, impacto de citação, panorama internacional e receita da indústria. No total, são 13 indicadores, como número de citações em pesquisa e o grau de titulação dos professores.

De acordo com a publicação, as universidades do Brasil obtiveram uma melhora na qualidade e na quantidade de pesquisas. Nosso país conseguiu superar a média latino-americana em todas os pontos, mesmos na avaliação sobre impacto de citações e métricas internacionais.

Fora as universidades que ficaram no Top 10, o Brasil ainda aparece ao longo do ranking com 72 universidades. Depois do Brasil, os países mais representados foram Em seguida aparece o Chile (30), Colômbia (29) e México (26).

Do total de universidades que apareceram no ranking, 90% são públicas e somente oito são privadas. A PUC-Rio é a melhor avaliada entre todas e ocupa a décima colocação.

Universidades mais bem avaliadas da América Latina

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Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.
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