Mês de junho foi mais favorável para BANCOS do que para as corretoras NESTE aspecto

Em junho, o atendimento dos bancos aos clientes melhorou. No entanto, o relacionamento das corretoras com os usuários piorou no período. A apuração integra o Índice de Qualidade de Atendimento de Bancos e Plataformas, criado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com a consultoria Toluna.

Mês de junho foi mais favorável para bancos do que para as corretoras neste aspecto
Mês de junho foi mais favorável para bancos do que para as corretoras neste aspecto (Imagem: Montagem/FDR)

Na comparação mensal, conforme avaliação dos próprios correntistas, o atendimento dos bancos melhorou 0,47%. Já o atendimento das corretoras de investimentos piorou 1,12%.

Com relação ao índice geral, que considera relacionamento com os dois tipos de instituição, foi observada uma redução de 0,56%.

Desde novembro do ano passado, o índice vem registrando tendência de queda, sem diferenciar bancos e plataformas.

Segundo o coordenador do Centro de Estudos em Finanças da FGV e professor responsável pela pesquisa, William Eid, “é nítido que a qualidade de atendimento vem caindo”.

Eid afirma que, agora, os bancos tiveram uma pequena recuperação no relacionamento. No entanto, o índice geral segue em redução.

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Para realizar o levantamento, são avaliados nove critérios:

Comparação no atendimento entre bancos e corretoras

Ao analisar separadamente os tipos de instituição, os bancos registraram melhora em quase todos os critérios, menos em “contato” e “valor percebido”.

As corretoras, por outro lado, tiveram melhora somente em “contato”, “aconselhamento” e “privacidade”.

Apesar da melhora no atendimento dos bancos, grande parte dos clientes ainda prefere realizar investimento por meio de plataformas. Conforme a pesquisa, 40,72% das pessoas informaram que utilizam bancos como primeira opção para aplicações — contra 59,28% que utilizam as plataformas, primeiramente.

Silvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.
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