Um novo levantamento feito pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostrou que a gasolina bateu o recorde de menor valor registrado nos últimos 11 meses. O preço do diesel também acompanhou a queda pela terceira semana seguida, aliviando o bolso do consumidor.
Na última semana, o preço médio cobrado pelo litro da gasolina foi de R$ 6,07. O valor representa uma queda na margem de 6,47% em comparação à cobrança da semana anterior, que ficou em R$ 6,49 por todo o Brasil. Este é o menor valor desde agosto de 2021, quando a ANP identificou a cobrança de R$ 5,93 por litro.
Durante os primeiros dias do mês de julho, a gasolina ficou em média 10,22% mais barata em relação ao mês anterior. A redução no preço do combustível é reflexo da imposição de um limite na alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente em todos os Estados brasileiros, ficando entre 17% e 18%.
Na primeira quinzena de julho o menor valor cobrado pela gasolina foi de R$ 5,593 na cidade catarinense de Paulo Lopes. De acordo com um levantamento estadual feito pela Ticket Log, o Piauí continua sendo o Estado com a gasolina mais cara do Brasil, vendida a R$ 7,41.
Preço da gasolina por Estados
Veja a seguir os Estados com o menor preço da gasolina, nos quais ainda é viável abastecer com esse combustível:
- Acre – R$ 7,260;
- Alagoas – R$ 6,979;
- Amazonas – R$ 6,928;
- Bahia – R$ 7,091;
- Ceará – R$ 7,197;
- Distrito Federal – R$ 6,205;
- Espírito Santo – R$ 6,523;
- Maranhão – R$ 7,173;
- Mato Grosso do Sul – R$ 6,764;
- Pará – R$ 7,167;
- Paraíba – R$ 6,765;
- Paraná – R$ 6,302;
- Pernambuco – R$ 7,030;
- Piauí – R$ 7,407;
- Rio de Janeiro – R$ 6,490;
- Rio Grande do Norte – R$ 7,053;
- Rio Grande do Sul – R$ 6,362;
- Rondônia – R$ 6,799;
- Roraima – R$ 7,281;
- Santa Catarina – R$ 6,230;
- Sergipe – R$ 7,218;
- Tocantins – R$ 7,010.
Motoristas comentam preço da gasolina
Apesar de o Governo Federal celebrar a queda no preço da gasolina após a redução do ICMS, os motoristas ainda não sentiram o alívio aclamado na prática. Muitos afirmam que a cobrança ainda é alta e pesa no bolso.
Neste sentido, dados da própria ANP indicam que, mesmo com a baixa recente, os combustíveis seguem em patamares bastante elevados em comparação aos cenários vivenciados em anos anteriores. Antes da pandemia da Covid-19, tanto a gasolina quanto o diesel eram vendidos a preços mais baixos que os atuais.
Por exemplo, no final de 2019 o preço médio do litro da gasolina era de R$ 4,56 e do diesel de R$ 3,75. Desta forma, mesmo com as reduções efetivas nas últimas semanas, atualmente, o litro da gasolina continua 42,3% mais caro que os valores praticados no final de 2019.