Ousado: Homem tenta aplicar golpe do Pix ao vivo em programa da Record

Uma situação inusitada aconteceu na edição de quarta-feira (6) do Balanço Geral RJ, da afiliada carioca da Record TV. O apresentador Tino Junior recebeu mensagens de um golpista pelo WhatsApp enquanto o programa ia ao ar, tendo respondido e até debochado do criminoso.

A situação aumenta o alerta sobre as tentativas de golpe usando o app de mensagens e o método de pagamentos Pix. Confira mais detalhes a seguir.

Golpe do Pix ao vivo

Por volta do meio-deia de ontem, enquanto a edição do Balanço Geral RJ ia ao ar, o apresentador Tino Junior foi alvo de uma tentativa de “golpe do Pix” pelo WhatsApp. Ele aproveitou a situação para conversar com o golpista e a troca de mensagens foi transmitida na tela para o telespectador.

O criminoso tentou se passar por um conhecido de Tino Junior e pediu uma transferência para realizar um pagamento, com a promessa de repor o valor: “Bom dia, usou seu app do banco hoje? O meu está fora do ar e não estou conseguindo fazer um pagamento, acha que consegue fazer essa transação daí? Assim que normalizar eu reponho o valor de volta”, diz o golpista.

Tino Junior confirma que pode enviar o dinheiro e o criminoso pede R$ 1.199,71. O golpista, então, pergunta se é possível “fazer pagamento via transferência Pix” e, depois de receber uma resposta positiva do apresentador, envia uma chave com endereço de e-mail e ainda pede um comprovante da transação.

Só então o jornalista dá fim à tentativa de golpe, debochando do criminoso: “Você é um cara de pau. Acha que eu vou cair no golpe?”.

Crime é cada vez mais comum

Golpes financeiros envolvendo o Pix e o WhatsApp são cada vez mais comuns, e se aproveitam da praticidade que essas ferramentas oferecem.

Golpistas conseguem o número das vítimas em listas vendidas por hackers na internet, que também podem conter outros dados pessoais, usados pelos criminosos para dar mais veracidade à tentativa de golpe pelo WhatsApp.

Normalmente, eles se passam por familiares ou amigos das vítimas e pedem dinheiro para uma situação de emergência. Em outros casos, os criminosos se passam por funcionários de empresas, como bancos.

O Pix vem sendo muito usado nos golpes financeiros por permitir que o dinheiro caia na conta do criminoso imediatamente e por tornar mais difícil reaver os valores.

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Amaury Nogueira
Nascido em Manga, norte de Minas Gerais, mora em Belo Horizonte há quase 10 anos. É graduando em Letras - Bacharelado em Edição, pela UFMG. Trabalha há três anos como redator e possui experiência com SEO, revisão e edição de texto. Nas horas vagas, escreve, desenha e pratica outras artes.