Estes são os erros mais comuns na redação do Enem

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a porta de entrada de inúmeros estudantes para o ensino superior. Ao longo da prova, a parte mais temida pelos participantes costuma ser a redação. Se a surpresa do tema já não fosse o suficiente, o modelo de texto dissertativo-argumentativo determina ainda diversas regras que, se forem descomprimas, vão acumulando perda de pontos.

Para te ajudar a fazer uma redação melhor, confira abaixo alguns dos erros mais comuns que os participantes cometem no exame.

Não entender o tema ou os textos motivadores 

É extremamente importante entender e interpretar o tema da redação e desenvolver uma reflexão acerca daquele assunto.

“Vamos supor que alguém chegue e me conte qual vai ser o tema da redação deste ano, e eu divulgo para todos os estudantes do Brasil. Se o aluno não souber a estrutura cobrada no texto, se ele não compreender a linha de raciocínio proposta, não vai adiantar nada saber qual é o tema”, disse a professora Raquel Frontelmo ao Guia do Estudante.

Ela diz que um dos erros mais comuns na hora de fazer a redação é fugir do tema ou interpretar de forma errada. Ela orienta que é mais vantajoso concentrar os esforços em desenvolver uma boa capacidade de interpretação, além de treinar as habilidades textuais.

Não compreender a estrutura textual proposta 

A estrutura da redação do Enem é um texto dissertativo-argumentativo. Sendo assim, é preciso escrever a respeito de uma problemática estabelecida, criando uma tese e os argumentos para defendê-la. Este é um texto que precisa convencer quem irá ler de que a tese apresentada está certa e é plausível.

A recomendação geral dos professores é obedecer a seguinte estrutura: quatro parágrafos com introdução, primeiro desenvolvimento de argumento, segundo desenvolvimento de argumento e conclusão. A linguagem utilizada deve ser a  norma padrão culta da Língua Portuguesa. 

Não saber as competências avaliativas da banca 

  1. É importante conhecer de que forma o seu texto será avaliado para poder desenvolvê-lo de forma mais assertiva.
  2. Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa
  3. Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa;
  4. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista;
  5. Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação;
  6. Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.