Bolsa de valores brasileira tem estreia de novos investimentos

Quem investe em renda fixa agora pode contar com novas opções de exposição a esse mercado na B3. No início da semana, estrearam no pregão seis novos BDRs de ETF (fundos de índices) de renda fixa. Confira novidades para seus investimentos.

Os Brazilian depositary receipts, ou BDR’s são recibos de ativos negociados em bolsas estrangeiras e listados no mercado local. Sobre os BDRs de ETF, eles são papéis que “espelham” fundos de índices negociados no mercado dos EUA.

Estas novas opções são lastreados em ETFs da Pimco, uma das mais importantes e mais conhecidas gestoras de fundos de renda fixa do mundo e que possui cerca de US$ 2 trilhões sob administração. Todos eles são voltados a investidores qualificados, que tenham no mínimo R$ 1 milhão em aplicações financeiras.

Seis novos papéis e os códigos de negociação

Nome Ticker
PIMCO 1-5 Year U.S. TIPS Index Exchange-Traded Fund BSTP39
PIMCO Broad U.S. TIPS Index Exchange-Traded Fund BIPZ39
PIMCO 15 Year U.S. TIPS Index Exchange-Traded Fund BLTP39
PIMCO Investment Grade Corp Bond Index Exchange-Traded Fund BCRP39
PIMCO 0-5 Year High Yield Corp Bond Index Exchange-Traded Fund BHYS39
PIMCO 25 Year Zero Coupon U.S. Treasury Index ExchangeTraded Fund BZRO39

Fonte: Infomoney 

Na última terça, 28, a Bolsa começou a negociar as as cotas do ETF BTG Pactual Teva Debêntures DI, primeiro fundo de índice de debêntures do Brasil. O ETF que está sendo negociado com o código DEBB11 replica um índice que é calculado pela empresa Teva formado por 83 debêntures de cerca de 60 emissores e com exposição a vários setores da economia.

Este fundo é voltado para investidores no geral. O índice pelo qual é referenciado, possui somente debêntures com remuneração constituída pela taxa do CDI (mais importante  indicador da renda fixa) acrescido de um spread, ou uma taxa adicional. Para cada debênture é conferido um peso correspondente ao seu valor de mercado, sempre dentro do milite   de 4,5% por emissor.

De acordo com a Teva, todos os ativos atuais da carteira do índice são considerados  pelas agências de risco como “investment grade“, ou seja,  eles tem ratings elevados. As debêntures de emissores que estão em recuperação judicial ou extrajudicial, debêntures que tem evento de repactuação, resgate antecipado ou incorporação de juros não prevista em sua emissão, não entram no ETF.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.