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A cada ano que passa o smartphone está ficando mais completo e mais caro. No entanto, se você acha que os preços vão melhorar está enganado. Segundo uma análise publicada pelo DigiTimes, via Phone Arena, a TSMC deve subir seus preços em 6% no ano que vem, aumento que deve se refletir nos produtos fabricados pelas empresas, uma vez que ela é a principal fornecedora de semicondutores para chips de smartphones.

Esta elevação no preço já era algo planejado e aguardado, especialmente diante da grande dificuldade no desenvolvimento de tecnologias mais aprimoradas como chips de 2 nn e 3nn.

No entanto, é bom destacar que a TSMC tinha anunciado um aumento nos preços em 2020, que acabou fazendo os custos de fabricação crescerem entre 20%. 40% para vários clientes.

Mesmo com esse aumento, porém, como foi ressaltado pelo Phone Arena, vários fabricantes fizeram sacrifícios ao longo do último ano para não aumentar o valor final dos smartphones para os consumidores e manter sua participação no mercado.

Empresas como Xiaomi cortaram custos de setores como marketing para manter os seus aparelhos com um hardware moderno, sem subir o valor final do produto.

O portal aponta que uma análise da Counterpoint já apontou um aumento de 10% nos valores dos smartphones vendidos na América do Norte no ano passado, com a culpa disso sendo principalmente os problemas de aumento no custo de transporte e de componentes.

Aparelhos de entrada e intermediários 

De acordo com uma análise feita pela Counterpoint, foi detectado um aumento de 10% nos preços dos smartphones vendidos na América do Norte no último passado. Este crescimento nos preços foi atribuído especialmente ao encarecimento do transporte e de componentes.

Mas se olharmos para as linhas de celulares intermediários, o cenário ainda pode permanecer interessante. Isto porque os aumentos principais nos custos acontecerão devido o desenvolvimento de chips de 2nn a 3nn, mais complexos de serem produzidos, o que acaba encarecendo o preço.

Por conta disso, pelo menos num primeiro momento, o crescimento nos preços atingirá os aparelhos topo de linha, que sempre recebem as novidades mais recentes do mercado primeiro.

Sendo assim, enquanto as empresas buscam formas de segurar o preço dos modelos topo de linha, os aparelhos de entrada e intermediários poderão ser uma boa alternativa para quem precisar de um novo smartphone.

Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.