Bolsonaro publica decreto que valida um novo auxílio de R$ 1 mil; veja quem será contemplado

O presidente Jair Bolsonaro publicou decreto que valida um novo auxílio de R$ 1 mil. A publicação foi feita na última segunda-feira (27), no Diário Oficial da União (DOU). O benefício, que visa contemplar os caminhoneiros, ainda enfrenta mais uma etapa antes de poder entrar em vigor.

O documento necessita da aprovação do advogado-geral da União, Bruno Bianco Leal. A ele está atribuída a função de dar a última palavra referente a legalidade dos atos do governo em relação aos gastos públicos em ano eleitoral.

Governo Bolsonaro tenta aprovação de auxílio para caminhoneiros 

Diante das últimas medidas que tentam ser aprovadas pelo Governo Bolsonaro, o alerta do descumprimento da Lei Geral das Eleições passou a soar. A lei proíbe que os governos vigentes criem novos benefícios em anos de eleição. A situação impossibilita que o atual presidente inicie novos projetos neste ano de 2022, devido às eleições presidenciais que ocorrem em outubro. 

Entretanto, o Governo Federal tenta estratégias para driblar a lei e criar o novo auxílio para os caminhoneiros como forma de contornar a situação do aumento dos combustíveis que vem intensificando a crise de imagem do governo de Jair Bolsonaro e refletindo nas recentes pesquisas eleitorais. 

O AUXÍLIO BRASIL vai ser SUSPENSO durante as ELEIÇÕES?

O benefício que tenta ser aprovado está sendo chamado internamente de Pix Caminhoneiro e tem como intuito atender os profissionais mais afetados com os reajustes do diesel e gasolina. O auxílio visa oferecer aos caminhoneiros autônomos um voucher de R$ 1 mil até o final deste ano, para aliviar os impactos dos aumentos dos combustíveis no bolso da categoria.

Decreto válida novo auxílio de R$ 1 mil, benefício aguarda aprovação da União 

Caso venha a ser aprovado pelo advogado-geral da União, Bolsonaro se esquiva dos processos que prejudicam sua candidatura. A tentativa de contornar a Lei das Eleições tem gerado bastante polêmica, uma vez que a mesma prevê severas punições aos gestores que a infringe. As penalidades poderiam inclusive retirar Bolsonaro da corrida à próxima candidatura, cassação de mandato e inelegibilidade de 8 anos também estão entre as punições.

O caminho adotado pelo atual governo para contornar a situação, tanto da insatisfação do eleitorado, quanto se esquivar da Lei das Eleições, foi o de adicionar as medidas como emenda à PEC que já se encontra em votação.

O Governo Federal ainda estuda a situação em busca de novas brechas que permitam as implementações de medidas. Uma das possibilidades avaliadas é o decreto de calamidade pública.

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Hannah AragãoHannah Aragão
Graduanda em jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco, a UFPE. Atuei em diferentes áreas da comunicação, como endo marketing, comunicação estratégica e jornalismo impresso. Atualmente me dedico ao jornalismo online na produção de matérias para o FDR.
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