Para o homem mais rico do mundo, a covid-19 trouxe um grande problema para a sociedade; descubra qual é

Elon Musk, o homem mais rico do mundo, não se mostrou um grande apreciador do trabalho em esquema home office. De acordo com ele, aqueles que não concordarem em retomar o trabalho presencial podem se demitir das empresas administradas por ele.

Musk, que é considerado um comandante exigente, comentou em seu perfil no Twitter uma suposta mensagem que havia enviado para a equipe executiva da Tesla, dizendo: “qualquer pessoa que deseje fazer trabalho remoto deve estar no escritório por um mínimo (e quero dizer, no mínimo) de 40 horas por semana ou sair da Tesla.”

Mesmo que Musk não tenha confirmado a veracidade da mensagem, ao ser questionado se uma política tão inflexível poderia ser classificada como ultrapassada, ele disse que “eles (funcionários que não querem o trabalho presencial) deveriam fingir que trabalham em outro lugar.”

O bilionário disse ainda que “revisaria e aprovaria” casos em que os funcionários não pudessem cumprir o mínimo de horas estabelecidas.

A Tesla faz parte de um grupo de empresas que obrigam a retomada do trabalho presencial.

De acordo com a Reuters, ao passo que grandes empresas passaram a adotar políticas voluntarias de trabalho home office de forma permanente, outras apostam no trabalho presencial.

A posição do bilionário não foi uma surpresa. Musk já tinha mostrado seu descontentamento com os empregados norte-americanos “tentando evitar ir ao trabalho” em uma entrevista concedida no mês passado ao The Financial Times. 

Ainda em maio, ele tinha tuitado que “todas as coisas de ficar em casa do Covid enganaram as pessoas a pensar que você não precisa realmente trabalhar duro”.

O que pode se observar é que o empresário pode ter uma visão equivocada do trabalho em casa. 

“A maioria das evidências mostra que a produtividade aumentou enquanto as pessoas ficaram em casa”, afirmou a Dra. Natacha Postel-Vinay, historiadora econômica e financeira da London School of Economics, ao Business Insider.

“As pessoas gastavam menos tempo no deslocamento para que pudessem usar parte desse tempo para trabalhar, e também passavam mais tempo com a família e dormindo, o que significava que eram mais felizes e acabavam mais produtivos”, disse ela.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.