Mercado de trabalho: Pequenos negócios são responsáveis por 76% das vagas de emprego

Dados do Sebrae mostram que a geração de emprego no Brasil é dominada pelos micros e pequenos empreendedores. O país vive um momento em que tenta se reduzir o desemprego.

Mercado de trabalho: Pequenos negócios são responsáveis por 76% das vagas de emprego
Mercado de trabalho: Pequenos negócios são responsáveis por 76% das vagas de emprego (Imagem: Montagem/FDR)

Em momento de preocupação com a geração de emprego e renda no país, as Micro e Pequenas Empresas (MPE) estão se destacando em termos de contratações, isso mostra o sucesso que muitos negócios têm encontrado.

Pequenas empresas geram novas vagas de emprego

Levantamento feito pelo Sebrae com base nos dados divulgados recentemente pelo Ministério da Economia no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que essas empresas de menor porte têm um papel importante na geração de emprego no país.

Do total de 700,59 mil postos de trabalho formais abertos no período de janeiro a abril desse ano, 586,56 mil foram em pequenas empresas; isso representa um percentual de 76%.

Nos primeiros meses desse ano essas empresas abriram 470,52 mil vagas a mais do que as empresas de porte maior.

O setor que mais tem se destacado é o de serviços, que gerou 93,4 mil vagas; em segundo lugar está o comércio com 28,4 mil vagas e em terceiro a indústria com 25,26 mil postos abertos.

Para o Sebrae essa geração de empregos nas empresas de menor porte é resultado da reabertura econômica após a pandemia, que foi impulsionada pela vacinação.

Pequenas empresas no Brasil

No ano de 2021, segundo o Sebrae, foram abertas 122 mil empresas de pequeno porte no país, isso representa um crescimento de 29% se comparado ao ano anterior. Isso demonstra a preocupação dos pequenos empresários com a formalização, afinal, com um CNPJ é possível ter acesso a diversos benefícios e direitos.

O fato de termos um grande número de MEIs é resultado do sucesso de uma política pública de formalização de atividades que eram feitas na informalidade”, comentasecretário de Desenvolvimento da Infraestrutura da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade (Sepec), Alexandre Ywata.

Há, inclusive, diversos incentivos para a formalização, como a oferta de crédito com juros reduzidos.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.