Brasil atinge a menor taxa de desemprego para esse trimestre em 7 anos. O país ainda tem um alto número de pessoas desocupadas, mas, segue em queda há alguns meses.
O desemprego é um dos assuntos que mais preocupa os brasileiros, afinal, sem renda mensal fixa o poder de compra cai e manter as famílias é algo desafiador; em todo o país a taxa de desemprego segue em queda.
Inclusive, o número registrado no trimestre encerrado em abril foi melhor do que o esperado pelo mercado, o Refinitiv projetava 11%, apontam dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua divulgados nesta terça-feira,31.
Taxa de desemprego em queda
De acordo com os dados da PNAD, o país teve uma taxa de desemprego de 10,5% no trimestre encerrado em abril, essa foi a menor taxa para esse trimestre desde 2015 (quando estava em 8,1%).
Isso também representa uma queda de 0,7 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior (de novembro a janeiro) e de 4,3 pontos percentuais na comparação anual.
Lembrando que nesses dois períodos comparativos o país estava em plena pandemia, inclusive, nesse mesmo período do ano passado, fevereiro a abril de 2021, o país enfrentava o auge da segunda onda de Covid-19.
Outro dado bastante importante é o número de pessoas ocupadas, 96,5 milhões, o maior da série histórica, iniciada em 2012.
E cresceu 1,1% na comparação com o trimestre de novembro a janeiro (1,1 milhão de pessoas a mais) e 10,3% com o mesmo trimestre do ano anterior (9 milhões de ocupados em um ano).
Já a população desocupada apresentou uma queda de 5,8% na comparação trimestral (699 mil pessoas) e 25,3% na anual (3,8 milhões de pessoas desocupadas a menos), de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar das boas notícias, 11,3 milhões de brasileiros ainda não conseguiram um emprego e o rendimento real habitual caiu 7,9% na comparação anual.
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 55,8%, uma alta trimestral de 0,5 ponto percentual e anual de 4,8 pontos percentuais (quando estava em 51,1%).
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